A VONTADE DE SER ÁRBITRO DESPORTIVO
ASPECTOS PSICOLOGICOS DA ARBITRAGEM
Se você deseja ser árbitro desportivo, seu primeiro investimento deverá ser em você mesmo: conquistar a plenitude de sua condição humana e aprimorar-se nos aspectos técnicos que a profissão exigirá de você.
Para que possa atingir metas, o primeiro passo é contatar-se consigo mesmo, pois quem não está bem consigo mesmo e com os outros, logicamente, a serenidade não é sua companheira; o egoísmo e o egocentrismo são atributos que lhe provocam dificuldade de relacionamento.
Você já refletiu sobre o mundo de trabalho do árbitro?
Um mundo onde espectadores dominados por motivações contraditórias vão desde a busca do lazer, do relaxamento, do agrupar-se aos outros, ao domínio de emoções violentas, de sentimentos de aniquilamento do adversário, ao tempo em que sentem paixão pelo seu time, de euforia e de desespero de vitória e de derrota...enfím, é você quem trabalhará com estas emoções tão contraditórias e polarizadas.
E, ainda, um trabalho de massa e não individualizado; portanto, eminentemente mais difícil!
Se você, na sua relação consigo e com os outros, for alguém cheio de contradições, de emoções violentas, de amor e ódio, tenso, não sereno, egocêntrico, arrogante, prepotente, será que poderá agir com serenidade, justiça e integridade?
Não serão estes últimos os atributos para se transmitirem aos jogadores e à massa espectadora, o que resultará sentimentos de aceitação, de tranquilidade e confiança em seu trabalho?
Façamos, então, uma incursão dentro de nós mesmos, sem máscaras, sem medo. Tiremos as viseiras e busquemos nos enxergar tal como somos.
É deste ponto que iniciaremos um trabalho de autocrescimento em busca daquelas virtudes básicas, sem as quais o nosso trabalho tenderá a ficar comprometido.
“A VIRTUDE TRAZ EM SÍ MESMA A RECONPENSA”
Procurando conquistar os atributos que são bons para todos os seres humanos (portanto, universais!) tais como honestidade, serenidade, amor, comprometimento e interesse pelos outros, você certamente estará se preparando para um desempenho satisfatório ante a massa que o analisa e o acompanha e ante a você mesmo.
Lembre-se: você é juiz no campo! Mas no estádio onde você esta apitando há um poder superior ao seu, milhares de juizes atentos o acompanham, analisam e avaliam o seu desempenho.
Assim, você não tem o direito de desapontar tantas expectativas, de transgredir leis por incompetência pessoal ou visar outros objetivos.
Reflita sobre o compromisso assumido com os outros quando dá o sim ao aceitar participar da arbitragem desportiva. Isto é coisa séria. É mexer com emoções humanas. É momento de dar exemplo a todos de comportamento justo, integro e honesto. É hora para ajudar a construir, de dar a sua parcela para a reforma de uma sociedade tão empobrecida de valores.
Se estiver disposto a crescer enquanto pessoa, vá em frente.
Entretanto, se o seu compromisso for apenas consigo mesmo, arranje um trabalho solitário, onde não terá oportunidade de exibir condutas incoerentes com nossa condição de seres humanos na busca de uma vida melhor.
Pense! A vida é constante caminhada, nunca estamos prontos.
O aperfeiçoamento é meta a ser perseguida enquanto aqui estivermos.
Bel Antonio Cláudio Ventura
Jornalista /aceesp 1124
Se você deseja ser árbitro desportivo, seu primeiro investimento deverá ser em você mesmo: conquistar a plenitude de sua condição humana e aprimorar-se nos aspectos técnicos que a profissão exigirá de você.
Para que possa atingir metas, o primeiro passo é contatar-se consigo mesmo, pois quem não está bem consigo mesmo e com os outros, logicamente, a serenidade não é sua companheira; o egoísmo e o egocentrismo são atributos que lhe provocam dificuldade de relacionamento.
Você já refletiu sobre o mundo de trabalho do árbitro?
Um mundo onde espectadores dominados por motivações contraditórias vão desde a busca do lazer, do relaxamento, do agrupar-se aos outros, ao domínio de emoções violentas, de sentimentos de aniquilamento do adversário, ao tempo em que sentem paixão pelo seu time, de euforia e de desespero de vitória e de derrota...enfím, é você quem trabalhará com estas emoções tão contraditórias e polarizadas.
E, ainda, um trabalho de massa e não individualizado; portanto, eminentemente mais difícil!
Se você, na sua relação consigo e com os outros, for alguém cheio de contradições, de emoções violentas, de amor e ódio, tenso, não sereno, egocêntrico, arrogante, prepotente, será que poderá agir com serenidade, justiça e integridade?
Não serão estes últimos os atributos para se transmitirem aos jogadores e à massa espectadora, o que resultará sentimentos de aceitação, de tranquilidade e confiança em seu trabalho?
Façamos, então, uma incursão dentro de nós mesmos, sem máscaras, sem medo. Tiremos as viseiras e busquemos nos enxergar tal como somos.
É deste ponto que iniciaremos um trabalho de autocrescimento em busca daquelas virtudes básicas, sem as quais o nosso trabalho tenderá a ficar comprometido.
“A VIRTUDE TRAZ EM SÍ MESMA A RECONPENSA”
Procurando conquistar os atributos que são bons para todos os seres humanos (portanto, universais!) tais como honestidade, serenidade, amor, comprometimento e interesse pelos outros, você certamente estará se preparando para um desempenho satisfatório ante a massa que o analisa e o acompanha e ante a você mesmo.
Lembre-se: você é juiz no campo! Mas no estádio onde você esta apitando há um poder superior ao seu, milhares de juizes atentos o acompanham, analisam e avaliam o seu desempenho.
Assim, você não tem o direito de desapontar tantas expectativas, de transgredir leis por incompetência pessoal ou visar outros objetivos.
Reflita sobre o compromisso assumido com os outros quando dá o sim ao aceitar participar da arbitragem desportiva. Isto é coisa séria. É mexer com emoções humanas. É momento de dar exemplo a todos de comportamento justo, integro e honesto. É hora para ajudar a construir, de dar a sua parcela para a reforma de uma sociedade tão empobrecida de valores.
Se estiver disposto a crescer enquanto pessoa, vá em frente.
Entretanto, se o seu compromisso for apenas consigo mesmo, arranje um trabalho solitário, onde não terá oportunidade de exibir condutas incoerentes com nossa condição de seres humanos na busca de uma vida melhor.
Pense! A vida é constante caminhada, nunca estamos prontos.
O aperfeiçoamento é meta a ser perseguida enquanto aqui estivermos.
Bel Antonio Cláudio Ventura
Jornalista /aceesp 1124
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