AMOR PELA ARBITRAGEM !!

 

Nesse mês de maio, e desde a Páscoa, tenho vivido no limite da minha ansiedade.

Após o avc, ao longo desses 4 anos, agora surgiu uma diverticulite, doenças estas que me impede de tocar a vida da forma que queria.

Ainda sem poder realizar alguns sonhos, devido problemas de mobilidade, me sirvo da mão esquerda para alimentar meus blogs, www.antonioclaudioventura.blogspot.com, voltado à arbitragem, e www.crescendoparaevoluir.blogspot.com, especifico para maçons.

A VIDA SEGUE...

Sou alguém que ainda não envelheceu, que não se fecha para novas idéias, que sabe que vale a pena correr o risco da entrega e da doação, sem compensação!

DIA APÓS DIA, SE TORNANDO UM SER HUMANO MELHOR!

Mesmo buscando um caminho de luz, sei que ainda podemos ser atormentados pela escuridão. Nem tudo no mundo é paz e beleza, mesmo para aqueles que tentam a cada dia ver o melhor. 

Mas a escuridão é também aprendizado. 

Nada na vida é inútil e em qualquer lugar podemos encontrar uma lição. 

Frente ao mal, compreendemos melhor a importância do bem, nos inspiramos a ser melhores e sabemos que nunca devemos deixar de tentar aprender.

Estamos perdendo o caráter por força da ética. Não é mais uma questão moral decidir fazer o "bem", é uma questão de lei, câmeras, seguranças, policia, justiça, medo. 

Não deixamos de fazer porque moralmente concluímos que é algo errado/ruim, mas porque é algo eticamente condenável e o medo da condenação é quem guia os passos dos "deuses sem luz."

E como as palavras não dão conta de descrever o mundo real, as possibilidades variam ao ponto de encontrar uma chance de não sofrer a punição.

O SHOW TEM QUE CONTINUAR!

ATRAVES DO ENTENDIMENTO DE QUE A REGRA É UMA SÓ!, DESTINADO PARA COMENTÁRIOS SOBRE COMPORTAMENTO E CAPACIDADE DE RESPOSTA E DECISÃO, ONDE CONTAR A VERDADE SIMPLESMENTE NÃO BASTA, UM JULGAMENTO É NECESSÁRIO, TANTO COMO A DISPOSIÇÃO PARA ADMITIR O ERRO.

RESPEITO E HONRA ÀS PALAVRAS, DOIS FUNDAMENTOS INSEPARÁVEIS DA VERDADE.

O AMOR PELA ARBITRAGEM DESPORTIVA

Atualmente, o papel da arbitragem, seja esta em nível de esportes coletivos ou individuais; esportes com ou sem bola, corridas, lançamentos, arremessos, ou esportes de contato físico (lutas), vêm sendo para muitos dos árbitros encarado como profissão. 

Profissão não apenas no sentido da remuneração, mas também no sentido de dedicação, empenho e desenvolvimento de estudos para aprimoramento.

Não foge aos olhos de qualquer telespectador ou qualquer membro envolvido diretamente no evento esportivo, (seja este atleta, treinador, dirigente, etc), que a figura do árbitro é historicamente ligada a polêmica, injustiças do tipo “o árbitro me prejudicou”, e até corrupção (haja vista famosos e recentes casos de jogos “comprados”, como no Campeonato Brasileiro de Futebol de 2005).

Todos esses fatores mistificam, expõem e tornam a figura do árbitro como crucial para o desenvolvimento de um esporte.

Analisar os aspectos da autoridade e os objetivos e atitudes próprias, leva-nos a entender das relações inter-grupais com que teremos que lidar, no desenvolvimento da profissão: a autoridade do árbitro é mais um elemento a ser trabalhado, num jogo entre dois grupamentos sociais diferentes.

Quando trabalhamos com o esporte, seja ele de alto nível, seja ele escolar ainda em formação, notamos que em qualquer competição existe o árbitro. 

O fenômeno esportivo cresce a cada dia, ou seja, cada vez mais as pessoas praticam esportes, ou ao menos interessam por algo ligado ao esporte. 

Esse interesse torna a figura do árbitro marcante não apenas para quem pratica, mas para quem assiste também, ou seja, o árbitro é parte integrante do fenômeno esportivo, sendo um dos elementos do jogo (BOUET, 1990).

Esse elemento no caso, interfere diretamente no andamento da partida, seja fazendo o cumprimento das regras corretamente, seja erroneamente. 

Por isso, é de suma importante estudarmos a interferência do árbitro no jogo e a influência do meio no árbitro, uma vez que as equipes estarão submetidas ao trabalho dos “homens do apito”.


REFERENCIAL TEÓRICO

Em qualquer esporte existem líderes dentro e fora das quadras, campos, piscinas, tatames, etc.

Em esportes coletivos, por exemplo, existem o técnico, o capitão da equipe e um jogador que, esporadicamente, um jogador que aparece em certas partidas como destaque. 

Mas o que se esquece é de um líder que faça parte do contexto da partida, aquele que controla, regulamenta e interfere dentro de quadra: o árbitro.

O árbitro, assim como os jogadores, têm que se preparar para as competições que irá arbitrar.

As competições desportivas podem ser consideradas de formas diferentes. 

Quando treinamos, conseguimos nos preparar para as competições desportivas. Nestes treinos nos aproximamos das situações reais da competição. Na competição, o árbitro pode obter um desempenho superior aos de seus treinos, devido à experiência nesta, que influencia em grande parte nas cargas emocionais. 

Já, quando o árbitro participa de competições, consegue estar preparado para estas, além de acostumar-se a cargas elevadas de partidas. 

A parte emocional e o rendimento são adquiridos através das competições após treinamento e preparação para estas (SAMULSKI , 2002).


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