O VAR, o espetáculo e algumas das suas contradições.
Foto: SporTV (reprodução) No manual das regras do jogo publicado em junho deste ano, a CBF explica, entre outras coisas, as regras do jogo e o protocolo acerca do VAR. Para comparação, nenhuma das 17 regras do jogo tem mais de 12 páginas dedicadas exclusivamente para si, sendo a regra 5 (do árbitro) a mais extensa. Ao mesmo tempo, a seção do VAR tem 30 páginas. Ali estão os princípios, práticas, procedimentos e mudanças de regra feitas com a perspectiva do uso do vídeo e é feita logo de imediato uma distinção entre os princípios e filosofias das regras de jogo e do árbitro de vídeo, com o compromisso de se adaptar aos valores de jogo “na medida do possível”. Em junho de 2019 escrevi uma crítica ao árbitro de vídeo ( O VAR é burro ), mas um ano depois trago outras críticas, mais aprofundadas sobre o fenômeno que parece se renovar a cada semana com novas polêmicas e casos que provoca. Devo também corrigir uma informação que trouxe no texto anterior onde disse que o VAR começou a se