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Mostrando postagens de julho, 2022

O VAR, o espetáculo e algumas das suas contradições.

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Foto: SporTV (reprodução) No manual das regras do jogo publicado em junho deste ano, a CBF explica, entre outras coisas, as regras do jogo e o protocolo acerca do VAR. Para comparação, nenhuma das 17 regras do jogo tem mais de 12 páginas dedicadas exclusivamente para si, sendo a regra 5 (do árbitro) a mais extensa.  Ao mesmo tempo, a seção do VAR tem 30 páginas.  Ali estão os princípios, práticas, procedimentos e mudanças de regra feitas com a perspectiva do uso do vídeo e é feita logo de imediato uma distinção entre os princípios e filosofias das regras de jogo e do árbitro de vídeo, com o compromisso de se adaptar aos valores de jogo “na medida do possível”. Em junho de 2019 escrevi uma crítica ao árbitro de vídeo ( O VAR é burro ),   mas um ano depois trago outras críticas, mais aprofundadas sobre o fenômeno que parece se renovar a cada semana com novas polêmicas e casos que provoca.  Devo também corrigir uma informação que trouxe no texto anterior onde disse que o VAR começou a se

Tecnologia em cheque: O VAR brasileiro e a sequência de decepções

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Críticas ao árbitro de vídeo evidenciam que a ferramenta está longe de ser unanimidade entre torcedores e profissionais do futebol O VAR surgiu para acabar com os erros de arbitragem e trazer mais justiça para o futebol.  Apesar disso, é quase um consenso que  a tecnologia está longe de alcançar o seu objetivo .  Pior: é motivo de críticas pelo seu uso excessivo. Nas últimas semanas, uma série de decisões questionáveis colocou, novamente, a tecnologia no centro do debate.  Muitas vezes, em vez de auxiliar na condução da partida, o VAR tem efeito negativo e deixa torcedores e profissionais irritados com os resultados. VAR coleciona decisões polêmicas no futebol brasileiro Desde a introdução completa do VAR no Campeonato Brasileiro, uma série de lances geraram muita polêmica. A ideia inicial era acabar com erros relacionados a impedimentos e gols não marcados, por exemplo, mas o que se vê são muitos pênaltis e expulsões, no mínimo, controversos. Por isso,   há um questionamento sobre a v

CBF conclui primeiro Encontro de Presidentes de Arbitragem

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  14/07/2022 às 18:51 | Assessoria CBF Evento teve três dias de duração e proporcionou troca de informações entre representantes estaduais de arbitragem Créditos: Matheus Guerra/CBF Nesta quinta-feira (14), chegou ao fim a primeira edição  Encontro Nacional de Presidentes das Comissões de Arbitragens Estaduais , na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ). O último dos três dias de evento contou com reuniões setoriais, que permitiram a comissão nacional avaliar e diagnosticar necessidades da arbitragem brasileira.  A atividade foi realizada a partir da divisão de quatro grupos comandados por integrantes da Comissão de Arbitragem da CBF.  Tendo como temas VAR, corregedoria e ouvidoria, comissão de arbitragem e técnico-físico, os 27 representantes estaduais tiveram a oportunidade de expor suas demandas e sugestões de melhoria.  Gerente Técnico do VAR, Péricles Bassols ressaltou a importância do VAR para as federações e principalmente para a validação do jogo em competições brasileiras.

A ALIENAÇÃO SOCIAL

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Alienação social é um termo que se refere à maneira pela qual membros de uma sociedade tornam-se padronizados e perdem – ainda que parcialmente – seu senso crítico. Dessa forma, surge como consequência o “senso comum”, que é um conjunto de crenças e suposições populares edificadas a partir da falta de reflexões profundas. Ou seja, o senso comum é o que torna tudo raso e supérfluo. A palavra “alienação” vem do latim alienus e significa “algo que vem de outra pessoa”. Karl Marx foi um dos principais filósofos que estudaram o significado da palavra “alienação”, bem como suas causas e consequências. Em suas obras, o pensador alemão relacionou essa palavra diretamente à noção de trabalho, explicando que os homens, para sobreviver, submetem-se à venda de sua força de trabalho e isso gera desigualdade social e ocasiona uma divisão das relações sociais. Assim, para Marx, um sujeito submete-se à alguma coisa sem ao menos questionar sobre as razões históricas e sociais que fizeram com que tal co

Tudo se aprende, nada se ensina!!

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Tudo se aprende, nada se ensina O mundo só se nos mostra pelos nossos sentidos, e a complexidade e a variabilidade da realidade ultrapassam a nossa capacidade de absorver a individualidade de cada ocorrência.  Para lidar com essa complexidade generalizamos, sintetizamos e normalizamos, considerando, de acordo com a nossa vivência, serem idênticas coisas que, na verdade, são ligeiramente diferentes.  Este mecanismo faculta-nos mais informação, que. por sua vez, nos permite entender, antecipar e reagir melhor àquilo que sucede em nosso redor.  No entanto, não há duas vidas iguais; não há duas experiências do mundo iguais; não há duas realidades iguais.  Por isso é que o mundo, tal como o apercebemos, é, mesmo que imperceptivelmente, distinto do mundo tal como é apercebido por qualquer outra pessoa.  Assim, porque cada um é fruto da visão que tem do mundo, é natural que seja única e irrepetível a matriz que estabelece a própria concepção identitária de cada um de nós. Assim, podemos dizer

Elvis Presley - My Way (Legendado)

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