Cultura do apito: o que explica os tantos erros de arbitragem no Brasil
O descontentamento é geral, pode ser visto no campo de jogo, nas arquibancadas, nas salas dos dirigentes dos clubes, nos corredores da CBF: a arbitragem do futebol brasileiro vive fase muito ruim.
O Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues Gomes tem o entendimento pela necessidade de uma mudança, com a implementação de novos procedimentos visando maximizar os acertos e minimizar os erros de todos os envolvidos.
Ednaldo Rodrigues enxerga a necessidade de mudanças no trabalho realizado com os árbitros.
Existe a ideia de que a entidade oferece todas as condições para que o nível de acerto nas marcações fosse maior.
Formação desigual
Ajuda a explicar a ausência de padrão nas marcações o fato de a formação dos árbitros ser descentralizada, a cargo de cada federação estadual. Com isso, as desigualdades estruturais entre o futebol dos diferentes estados cria um quadro de árbitros heterogêneo e desnivelado a serviço das partidas. Com a gradativa degradação do nível técnico dos regionais pelo país, a arbitragem chega para as competições nacionais com pouca capacidade para responder aos lances de jogo mais complexos. Além dos erros quanto à aplicação da regra, equívocos no procedimento de uso do VAR têm acontecido com frequência e realçado o mal preparo dos árbitros, até mesmo para lidar com a tecnologia.
Defender a redução na interferência do árbitro de vídeo, diminuindo assim o tempo perdido com paralisações, o que tem ocorrido é exatamente o oposto: árbitros são socorridos em demasia. Gravações dos diálogos entre o árbitro no gramado e a cabine, disponibilizadas pela CBF, ainda revelaram a interferência direta da equipe do VAR, quando a decisão do campo deveria ser soberana.
O Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues Gomes, tem o entendimento pela necessidade de uma mudança, com a implementação de novos procedimentos visando maximizar os acertos e minimizar os erros de todos os envolvidos.
Ednaldo Rodrigues enxerga a necessidade de mudanças no trabalho realizado com os árbitros.
Existe a ideia de que a entidade oferece todas as condições para que o nível de acerto nas marcações fosse maior.
Mesmo com a tecnologia, estamos deixando a desejar principalmente com a falta de critérios. Há muita diferença de interpretação estruturais entre o futebol dos diferentes estados cria um quadro de árbitros heterogêneo e desnivelado a serviço das partidas.
Com a gradativa degradação do nível técnico dos regionais pelo país, a arbitragem chega para as competições nacionais com pouca capacidade para responder aos lances de jogo mais complexos. Além dos erros quanto à aplicação da regra, equívocos no procedimento de uso do VAR têm acontecido com frequência e realçado o mal preparo dos árbitros, até mesmo para lidar com a tecnologia.
Apesar da Comissão Nacional de Arbitragem defender a redução na interferência do árbitro de vídeo, diminuindo assim o tempo perdido com paralisações, o que tem ocorrido é exatamente o oposto: árbitros são socorridos em demasia. Gravações dos diálogos entre o árbitro no gramado e a cabine, disponibilizadas pela CBF, ainda revelaram a interferência direta da equipe do VAR, quando a decisão do campo deveria ser soberana.
A CBF é cobrada para assumir um papel mais efetivo na instrução dos árbitros. Atualmente, eles são submetidos a apenas duas qualificações por ano, que duram três dias.
A entidade funciona mais como fiscalizadora do trabalho. Ela analisa a atuação a cada partida. Ao término delas, os árbitros recebem pontuação e retorno da Comissão Nacional de Arbitragem apontando falhas.
A partir daí, os árbitros precisam estudar esses erros dentro de uma plataforma específica para evitar novos equívocos.
A falta de profissionalização da atividade, pauta antiga no país, também é considerada um dos motivos para o baixo nível das atuações na temporada, tanto pelos clubes quanto por quem milita no meio.
Os erros vêm da falência na formação do árbitro e por ele não ter dedicação exclusiva ao futebol.
Falta preparo.
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