1863 - SURGE O PRIMEIRO LIVRO COM 14 REGRAS!
As 14 de 1863 se assemelham em muito a versão atual e ofereceram o esqueleto para as ações no campo de jogo. Em junho de 1938 a Board realizou em Portrush, na Irlanda do Norte, uma reunião para revisar as Regras, trabalho a cargo de Sir Stanley Rous, presidente da FA (e depois da FIFA), que as reescreveu, agrupando-a nas atuais 17.
Em que pese que elas foram encurtadas e modificadas, a ética básica sobreviveu.
A sabedoria das atuais não reside no que dizem, ao contrário, NO QUE NÃO DIZEM!
Lê-las tal como estão escritas não é um prazer; porém, se lidas nas entrelinhas, usando uma chave simples, podemos decifrar novos sentidos.
Para que se chegue a isso devemos identificar o "espirito oculto", subentendo-se o que esta escrito por detrás nos textos das Regras, encontrando os princípios tal qual foram expressados pelos praticantes de então.
A IGUALDADE
Representada na obtenção da mesma oportunidade de jogar bem, assegurando ao jogador disputar a posse da bola nas mesmas condições do adversário, e onde toda vez que se utilizar de recurso desigual estará, certamente, cometendo uma falta ou infração às Regras do Jogo.
A SEGURANÇA
Sem nos lesionarmos! É fator responsável e zelo pela integridade física dos jogadores, impedindo que os apetrechos e equipamentos criem chances de acidentes.
O DIVERTIMENTO
Todos procuram a diversão!
E o prazer deve nortear o Jogo, permitindo que o espectador tenha satisfação em assistir uma partida dinâmica, com o menor número de paralisações possíveis, ou seja, o árbitro interrompendo a disputa somente quando tiver absoluta certeza do cometimento da falta ou infração, e com a convicção de JAMAIS BENEFICIAR O INFRATOR.
O FAYR PLAY
Entendo que um árbitro deve ser profundo conhecedor do "espirito do jogo".
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