Excesso de protagonismo na arbitragem
Nos últimos tempos temos vindo a assistir a uma alteração, para pior, do carácter exemplar que já foi regra nos árbitros
O código de ética e o espírito que envolve todos aqueles que gostam de râguebi leva a que a abordagem ao tema "arbitragem" se torne difícil de discutir.
Essencialmente porque aprendemos a lutar dentro de campo, aceitando as circunstâncias do jogo, não as discutindo nem nos servindo delas como desculpa, mas sim tendo a capacidade de ultrapassar as mesmas.
E com o protagonismo que lhes dão, corremos o risco de influenciarem (mal) todos os árbitros desse mundo fora - aquela mania de marcar adiantados por tudo e por nada, esquecendo-se da natural deslocação por força do movimento dos jogadores.
A arbitragem de uma partida faz parte dessas circunstâncias, com o realce de ser um ponto nobre do nosso jogo
Penso que se pode e deve discutir as arbitragens sob o ponto de vista dos princípios e carácter dos árbitros.
Mas sem prejuízo do agora referido, penso que se pode e deve discutir as arbitragens sob o ponto de vista dos princípios e carácter dos árbitros.
O árbitro é soberano.
A ele todos lhe devem respeito e a ele todos devem acatar as decisões.
Aliás, pelo carácter (elevado) dos árbitros que foram fazendo parte da história do futebol, o princípio de respeito atrás referido foi algo que, facilmente, foi vindo a ser cumprido ao longo dos anos.
Humildade é, como sempre digo, a melhor e mais importante arma do arbitro.
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