Árbitro de vídeo: a tecnologia a serviço do esporte

Se as habilidades dos atletas profissionais os fazem parecer máquinas, nada mais justo que a arbitragem contar com a ajuda da tecnologia para poderem avaliar o desempenho em campo ou em quadra. 

O árbitro de vídeo, conhecido no futebol como VAR e no vôlei como Desafio, auxilia a ter mais precisão ao avaliar lances polêmicos das partidas. 

O uso de árbitro de vídeo no esporte começou a se popularizar em 2006, quando as competições internacionais de tênis passaram a adotar o Desafio Eletrônico. 

Atualmente, ela pode ser vista em mais de 20 eventos esportivos, como futebol, vôlei, futebol americano, hóquei, golfe e atletismo. Segundo a Sony, detentora da tecnologia desde 2011, hoje são mais de 400 estádios em cerca de 50 países. 

No futebol, por exemplo, para ter a precisão na linha do gol, são instaladas 7 câmeras por trave, geralmente colocadas no teto do estádio. 

O sistema detecta que a bola ultrapassou a linha e manda um sinal para o relógio do árbitro, confirmando o gol. 

Serão 12 câmeras detectando 29 partes do corpo do atleta envolvido na jogada. 

A tecnologia usada no árbitro de vídeo para confirmar os lances esportivos e verificar a trajetória da bola é chamada Hawk-Eye (o equivalente ao nosso “olho de águia”) e foi criada em 2001 por Paul Hawkins. Depois de 10 anos, a empresa de Hawkins foi comprada pela Sony. 

Com o Hawk-Eye, além de detectar o movimento da bola com precisão, permitindo confirmar os pontos, é possível fazer a repetição do vídeo com a tecnologia Smart (sigla em inglês para tecnologia de repetição multiangular sincronizada). 

As câmeras detectam 340 fotogramas por segundo, em tempo real, o que possibilita uma visualização da jogada muito mais exata do que a que os juízes têm a olho nu em campo. 


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