OS TIROS LIVRES Esta, a REGRA XIII, trata da cobrança dos tiros livres, diretos e indiretos. Uma série de vícios, porém, transformaram em hábito algo que só perturba o andamento das partidas: a "barreira". Ao contrário da "lei da vantagem", da "posse da bola", que engrandece a arbitragem, a formação da "barreira" é uma prerrogativa dada à equipe infratora, uma vez que um adversário ao apelar para uma falta o faz na certeza de que o jogo será interrompido e ainda terá a concessão de alguns segundos para formar um muro e, consequentemente, escapar da incomoda situação de sofrer um gol. Na Regra inexiste a "barreira"; o que é definido é que os jogadores adversários, por ocasião da cobrança, devem se postar a 9,15m da bola. O árbitro pode exigir a distancia regulamentar apenas visualmente, condicionando-a mentalmente, evitando com isso a contagem dos passos e, mais, a conivência com a perda de tempo deliberada. Na contramão da evolução do Espirito das Regras, a "barreira" assumiu foro de lei, quando nada mais é que contrafração. Ao árbitro cabe marcar o local exato da cobrança, ficando atento as "manhas" de alguns jogadores que, com o objetivo de conseguir uma posição mais favorável, podem tentar mudar a posição da bola. Nos Tiros Livres Indiretos é preciso estar atento ao primeiro toque, pois atualmente a bola não precisa dar uma volta igual a sua circunferência para estar legal.
ARBITRAGEM DE FUTEBOL COMO PAPEL SOCIAL
Gustavo Caetano Rogério é um dos homens que mais conhecem arbitragem de futebol neste país. Curiosamente, sem jamais ter sido árbitro em sua vida. Aluno de diversos cursos nacionais e internacionais sobre o tema, ocupou diversos cargos importantes como os de supervisor técnico da CEAF-SP, entre 1990 e 1993, diretor da Escola de Árbitros da Federação Paulista de Futebol entre 1994 e 2002, orientador técnico do quadro da Federação Paulista entre 1990 e 2002, instrutor nacional de arbitragem entre 1998 e 2002 e inspetor de árbitros da Conmebol entre 1998 e 2002. Também respondeu como superintendente da FPF. Uma de suas frases mais marcantes resume bem o espírito dos homens responsáveis pela condução de uma partida. "Ser árbitro é, antes de mais nada, uma norma moral". Atualmente residindo em São Paulo, segue dando consultoria sobre arbitragem. Sempre que surge algum tema polêmico sobre o assunto, é imediatamente lembrado por todos os órgãos de comunicação para conceder entrev
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