quarta-feira, 17 de abril de 2024

O Futuro do Papel do Árbitro

O Futuro do Papel do Árbitro

À medida que o mundo esportivo evolui, o papel do árbitro também está passando por mudanças significativas.

Com avanços tecnológicos e mudanças nas dinâmicas do jogo, é importante refletir sobre como o papel do árbitro pode se transformar no futuro.

Portanto, vamos explorar algumas perspectivas sobre o que o futuro reserva para os árbitros no mundo esportivo.

Integração da Tecnologia
A tecnologia está desempenhando um papel cada vez mais importante no mundo esportivo, e os árbitros não são exceção.

A introdução de sistemas de vídeo-árbitro (VAR), por exemplo, está mudando a forma como as decisões são tomadas em campo.

No futuro, podemos esperar uma maior integração de tecnologias como inteligência artificial e análise de dados para auxiliar os árbitros em suas decisões.

Aprimoramento da Formação e Desenvolvimento:
Com as demandas em constante mudança do jogo, a formação e o desenvolvimento dos árbitros também precisarão evoluir.

Programas de formação mais abrangentes e específicos, que incorporem tanto habilidades técnicas quanto habilidades interpessoais, serão essenciais para preparar os árbitros para os desafios do futuro.

Maior Transparência e Prestação de Contas
À medida que as tecnologias de transmissão e comunicação continuam a avançar, a transparência e a prestação de contas se tornarão ainda mais importantes.

Os árbitros podem esperar um escrutínio ainda maior de suas decisões, mas também oportunidades para explicar e justificar suas chamadas de forma mais transparente.

Evolução das Regras e Normas do Jogo
À medida que o esporte evolui, é natural que as regras e normas do jogo também evoluam.

Além disso, os árbitros desempenharão um papel fundamental na implementação e interpretação dessas mudanças, adaptando-se continuamente para garantir que as competições permaneçam justas e emocionantes.

Preservação dos Princípios Fundamentais
Apesar de todas as mudanças que o futuro pode trazer, é fundamental que os árbitros permaneçam fiéis aos princípios fundamentais do jogo – imparcialidade, autoridade e integridade.

Esses valores são o cerne do papel do árbitro no esporte e devem ser preservados a todo custo.

Em conclusão, o futuro do papel do árbitro no esporte é emocionante e cheio de desafios.

Com a integração da tecnologia, aprimoramento da formação, maior transparência e evolução das regras do jogo, os árbitros estão preparados para desempenhar um papel ainda mais crucial no mundo esportivo de amanhã.

No entanto, é essencial que eles permaneçam comprometidos com os valores fundamentais do esporte, garantindo que as competições continuem a ser justas, emocionantes e respeitosas para todos os envolvidos.

No mundo esportivo, os árbitros desempenham um papel essencial na manutenção da integridade e justiça durante as competições.

Portanto, a imparcialidade e a autoridade são pilares fundamentais que sustentam a credibilidade do jogo e garantem uma competição justa para todos os envolvidos.

Vamos destacar a importância desses aspectos cruciais do papel do árbitro.

Imparcialidade: O Alicerce da Justiça

A imparcialidade é a base sobre a qual o jogo justo é construído. Os árbitros devem tomar suas decisões sem qualquer favoritismo ou influência externa, garantindo que todas as equipes e jogadores sejam tratados de forma equitativa.

Autoridade: Mantendo a Ordem e Respeito

A autoridade do árbitro é crucial para manter a ordem dentro do campo ou quadra. Suas decisões devem ser respeitadas por todos os participantes do jogo, assegurando que as regras sejam seguidas e que a competição transcorra de forma justa.

Integridade do Esporte: Preservando os Valores Fundamentais

A imparcialidade e a autoridade do árbitro são essenciais para preservar a integridade do esporte. Quando os árbitros agem com imparcialidade e exercem sua autoridade de maneira justa, eles garantem que os resultados das competições sejam determinados pelo mérito dos competidores, não por influências externas.

Confiança dos Envolvidos: Promovendo um Ambiente de Competição Justa

Quando os árbitros demonstram imparcialidade e autoridade, eles inspiram confiança nos jogadores, técnicos e espectadores. Isso promove um ambiente de competição justo e respeitoso, onde todos os envolvidos podem desfrutar do jogo com confiança na integridade das decisões.

Reconhecimento e Valorização dos Árbitros

É fundamental reconhecer e valorizar o trabalho árduo dos árbitros, que muitas vezes enfrentam críticas e pressões externas em sua busca pela imparcialidade e justiça no esporte. 
Apoiar os árbitros em seu papel fundamental é essencial para garantir a continuidade da integridade e justiça no mundo esportivo.

Em resumo, a imparcialidade e a autoridade do árbitro são elementos essenciais para a integridade e justiça no esporte.

Portanto, ao reconhecer e valorizar a importância desses aspectos, podemos assegurar que as competições esportivas continuem a ser uma celebração do jogo justo, respeitoso e emocionante para todos os envolvidos.


A AUTORIDADE DO ÁRBITRO


A Autoridade do Árbitro e seu Impacto no Jogo

No universo esportivo, o árbitro não é apenas um aplicador das regras do jogo; ele é a personificação da autoridade.

Além disso, sua capacidade de manter a ordem e fazer cumprir as regras é crucial para o desenrolar de uma competição justa e emocionante.

Portanto, veremos mais a fundo o papel da autoridade do árbitro e seu impacto no jogo.


Autoridade como Garantia de Respeito

A autoridade do árbitro é o que assegura que suas decisões sejam respeitadas por todos os envolvidos no jogo – jogadores, técnicos e espectadores.
Sem autoridade, as regras seriam ignoradas e a competição se tornaria caótica.

Mantendo a Disciplina em Campo

Um árbitro com autoridade é capaz de manter a disciplina durante a partida.
Ele é responsável por garantir que os jogadores ajam dentro dos limites das regras estabelecidas, evitando condutas antidesportivas e confrontos desnecessários.


Tomando Decisões Firmes e Justas

A autoridade do árbitro é demonstrada através de suas decisões firmes e justas, tomadas de forma imparcial e objetiva.
Contudo, essas decisões são fundamentais para o desenrolar do jogo e para garantir que o resultado final seja determinado pelo mérito dos competidores.


Influenciando o Comportamento dos Jogadores

Os jogadores frequentemente ajustam seu comportamento de acordo com a postura do árbitro.
Uma autoridade clara e consistente pode contribuir para um jogo mais limpo e para um maior respeito entre os competidores.


A Importância de Apoiar a Autoridade do Árbitro

É crucial que os espectadores e os próprios jogadores reconheçam e respeitem a autoridade do árbitro.
O apoio a sua autoridade contribui para um ambiente de competição mais justo e respeitoso, beneficiando a todos os envolvidos.

Em suma, a autoridade do árbitro é um elemento essencial no mundo esportivo.


Sua capacidade de manter a ordem, tomar decisões firmes e justas, e influenciar o comportamento dos jogadores tem um impacto significativo no desenrolar de uma competição.

Portanto, devemos valorizar e apoiar a autoridade do árbitro como parte fundamental do jogo justo e emocionante que todos nós amamos.


Desafios e Críticas Enfrentados pelos Árbitros

Ser um árbitro no mundo esportivo é uma tarefa exigente e muitas vezes ingrata.

Além de fazer cumprir as regras do jogo, os árbitros enfrentam uma série de desafios e críticas que podem afetar seu desempenho e bem-estar.


Abaixo, alguns desses desafios e críticas enfrentados pelos árbitros.

Pressões Externas:

Os árbitros frequentemente enfrentam pressões externas de várias fontes, incluindo jogadores, treinadores, torcedores e mídia.
Essas pressões podem vir na forma de críticas, hostilidade ou até mesmo ameaças, o que pode tornar difícil para os árbitros manterem sua imparcialidade e foco no jogo.

Tomada de Decisões Rápidas:

Em um jogo acelerado e dinâmico, os árbitros muitas vezes precisam tomar decisões rápidas e precisas.
Essa pressão para decidir rapidamente pode levar a erros ocasionais, que frequentemente criticados e examinados em detalhes pela mídia e pelos torcedores.

Controvérsias e Reclamações:

Mesmo as decisões mais objetivas e imparciais dos árbitros podem ser alvo de controvérsias e reclamações por parte das equipes e dos torcedores.
As redes sociais e os meios de comunicação frequentemente amplificam essas críticas, expondo os árbitros a um escrutínio público intenso.

Efeitos Psicológicos:

As constantes críticas podem ter um impacto significativo na saúde mental dos árbitros.
Sentimentos de estresse, ansiedade e auto-dúvida são comuns entre os árbitros que enfrentam críticas constantes e pressões externas.

Necessidade de Apoio e Reconhecimento:

É importante que os árbitros recebam apoio e reconhecimento adequados pelo trabalho árduo e muitas vezes ingrato que realizam.
Um ambiente de apoio e respeito contribui para o bem-estar dos árbitros e para a integridade do esporte como um todo.

Em conclusão, os árbitros enfrentam uma série de desafios e críticas em sua função no mundo esportivo.

É crucial reconhecer esses desafios e apoiar os árbitros em seu papel fundamental de garantir a justiça e a integridade durante as competições esportivas.

Somente através do apoio mútuo e do reconhecimento da importância do trabalho dos árbitros podemos garantir um ambiente esportivo justo e respeitoso para todos os envolvidos.


ÁRBITRO : O PAPEL NO ESPORTE COM IMPARCIALIDADE E AUTORIDADE

 

Os árbitros são figuras centrais em qualquer evento esportivo.

Eles desempenham um papel crucial na manutenção da integridade e justiça durante as competições.

Abaixo, exploraremos a importância dos árbitros no mundo esportivo, com foco especial na sua necessidade de serem imparciais e exercerem autoridade.

A Importância dos Árbitros no Mundo Esportivo

Os árbitros são encarregados de tomar decisões imparciais, independentemente de pressões externas ou preferências pessoais.

Além disso, sua imparcialidade garante a equidade e o fair play dentro do campo ou quadra.

Além de serem imparciais, os árbitros também devem exercer autoridade sobre os jogadores e equipes.

Portanto, sua autoridade é essencial para manter a ordem e o respeito durante as competições, garantindo que as regras sejam seguidas e que o jogo transcorra de maneira justa.

Os árbitros enfrentam uma série de desafios, desde lidar com reclamações de jogadores até enfrentar críticas da mídia e torcedores.

No entanto, é fundamental reconhecer que eles estão lá para fazer cumprir as regras do jogo e garantir que a competição seja justa para todos os envolvidos.

Com o avanço da tecnologia, surgem novas ferramentas para auxiliar os árbitros em suas decisões.

No entanto, é importante garantir que essas tecnologias complementem, e não substituam, o papel humano dos árbitros.

O desafio é encontrar um equilíbrio entre o uso da tecnologia e a preservação da autoridade e imparcialidade dos árbitros.

Além disso, os árbitros desempenham um papel fundamental no mundo esportivo, garantindo que as competições ocorram de forma justa e imparcial.

Portanto, sua imparcialidade e autoridade são essenciais para manter a integridade do esporte e garantir que os jogadores e espectadores possam desfrutar de competições emocionantes e justas.

É importante reconhecer e valorizar o trabalho árduo dos árbitros, apoiando-os em sua missão de fazer cumprir as regras do jogo.

Além disso, os árbitros são peças fundamentais em qualquer competição esportiva, atuando como guardiões das regras e do fair play.

Sua presença é essencial para garantir que as partidas transcorram de forma justa e segura, mantendo a integridade do esporte.

Portanto, vamos brevemente explorar a função do árbitro em diferentes modalidades esportivas e como sua imparcialidade e autoridade são essenciais em cada uma delas.

Futebol

No futebol, o árbitro é responsável por fazer cumprir as regras do jogo, garantindo que os jogadores joguem de forma justa e respeitem uns aos outros.

Além disso, ele marca faltas, pênaltis e decide sobre lances controversos, como gols válidos e impedimentos.

A imparcialidade do árbitro é crucial para evitar injustiças e manter a ordem dentro de campo.

Basquete

No basquete, o árbitro supervisiona o jogo, assegurando que os jogadores sigam as regras e evitando condutas antidesportivas, como empurrões e faltas desnecessárias.

Além disso, ele determina quando ocorrem violações, como duplo drible ou invasões de área restrita.

A autoridade do árbitro é essencial para manter a fluidez do jogo e garantir que todos os jogadores sejam tratados de forma justa.

Tênis

No tênis, o árbitro é responsável por garantir o cumprimento das regras durante a partida, incluindo a contagem correta dos pontos e a aplicação das regras de conduta dos jogadores.

Além disso, ele também toma decisões em situações de disputa, como bolas dentro ou fora da quadra.

A imparcialidade do árbitro é fundamental para garantir a integridade do jogo e evitar controvérsias.

Vôlei

No vôlei, o árbitro supervisiona o jogo e garante que os jogadores sigam as regras estabelecidas.

Ele marca pontos, faltas e violações, como toques na rede ou invasões de linha.

Além disso, o árbitro pode tomar decisões em situações de desafio, onde as equipes questionam uma marcação.

Sua autoridade é vital para manter a ordem e a equidade durante a partida.

Contudo, em todas as modalidades esportivas, o papel do árbitro é crucial para garantir que as competições ocorram de forma justa e respeitosa.

Além disso, sua imparcialidade e autoridade são fundamentais para manter a integridade do esporte e proporcionar um ambiente seguro para os atletas competirem.

É importante reconhecer e valorizar o trabalho árduo dos árbitros, que desempenham um papel essencial no mundo esportivo

Explorando os Aspectos Cruciais da Imparcialidade e Autoridade que Definem o Papel do Árbitro

Os árbitros são os guardiões das regras nos eventos esportivos, desempenhando um papel crucial na manutenção do fair play e da integridade do jogo.

Além disso, para compreender plenamente o papel do árbitro, é essencial explorar dois aspectos fundamentais: a imparcialidade e a autoridade.


Imparcialidade: O Pilar do Jogo Justo

A imparcialidade é a pedra angular sobre a qual repousa a credibilidade do árbitro.

Ela exige que o árbitro faça suas chamadas sem parcialidade, influência externa ou preferência pessoal.

Aqui estão alguns pontos-chave sobre a imparcialidade:

Equidade para Todos: O árbitro deve tratar todas as equipes e jogadores de maneira justa e igual, independentemente de sua nacionalidade, popularidade ou histórico.
Tomada de Decisão Objetiva: As decisões do árbitro devem ser baseadas unicamente nas regras do jogo e nas evidências disponíveis, evitando qualquer forma de viés pessoal.
Manutenção da Integridade: A imparcialidade do árbitro é essencial para preservar a integridade do esporte, garantindo que os resultados das competições sejam determinados pelo mérito dos competidores, não por influências externas.

AutoridadeO Fundamento da Ordem

Além da imparcialidade, a autoridade é outro elemento vital do papel do árbitro.

Além disso, sem autoridade, suas decisões seriam ignoradas e o jogo rapidamente se desintegraria em caos.


Aqui estão alguns aspectos essenciais da autoridade do árbitro:

Fazendo Cumprir as Regras: O árbitro é encarregado de garantir que todas as regras do jogo sejam seguidas rigorosamente, tomando medidas contra qualquer violação.
Mantendo a Disciplina: A autoridade do árbitro é crucial para manter a disciplina dentro do campo ou quadra, evitando condutas antidesportivas e confrontos entre os jogadores.
Respeito pela Decisão: Os jogadores, técnicos e espectadores devem respeitar as decisões do árbitro, reconhecendo sua autoridade como a voz final durante a competição.


O Baluarte da Integridade Esportiva

Em resumo, a imparcialidade e a autoridade são os pilares que sustentam o papel do árbitro no mundo esportivo.

Sem esses elementos, o jogo perderia sua integridade e equidade, prejudicando a experiência de todos os envolvidos.

Portanto, é imperativo reconhecer e valorizar a importância desses aspectos cruciais na definição do papel do árbitro e garantir que eles sejam mantidos em alta consideração em todas as competições esportivas.


O Papel do Árbitro como Guardião da Imparcialidade

Em qualquer competição esportiva, o árbitro desempenha um papel crucial como guardião da imparcialidade.

Além disso, sua função vai além de apenas aplicar as regras; ele é responsável por garantir que todas as decisões sejam tomadas de forma justa e equitativa.

Vamos explorar mais a fundo esse importante aspecto do papel do árbitro.


Definição de Imparcialidade no Esporte

A imparcialidade é a qualidade de agir sem preconceitos ou favorecimentos.
No contexto esportivo, isso significa que o árbitro deve tomar suas decisões com base nas regras do jogo e nas circunstâncias específicas de cada lance, sem deixar que influências externas afetem sua objetividade.


Equidade para Todos os Envolvidos:

O árbitro é o árbitro para todos os participantes do jogo, não apenas de uma equipe.
Ele deve garantir que todas as equipes e jogadores sejam tratados de forma justa e igual, independentemente de sua reputação ou histórico.

Resistindo à Pressão Externa

Em muitos casos, o árbitro enfrenta pressões externas de torcedores, treinadores e até mesmo jogadores.
No entanto, é fundamental que ele permaneça firme em sua imparcialidade, mantendo-se concentrado apenas nas regras e no que é justo para o jogo.

Preservando a Integridade do Esporte

A imparcialidade do árbitro é essencial para manter a integridade do esporte.
Quando os jogadores e espectadores têm confiança de que o jogo está sendo dirigido de forma imparcial, isso promove um ambiente de competição justo e saudável.

Reconhecimento e Apoio ao Trabalho do Árbitro

É importante que os espectadores reconheçam e respeitem o trabalho do árbitro.
Seu papel como guardião da imparcialidade é muitas vezes difícil e ingrato, mas é vital para a realização de competições esportivas justas e emocionantes.

Em resumo, o árbitro desempenha um papel crucial como guardião da imparcialidade no esporte.

Além disso, sua capacidade de tomar decisões justas e equitativas é essencial para manter a integridade e a credibilidade das competições esportivas.

Portanto, devemos valorizar e apoiar o trabalho do árbitro, reconhecendo a importância vital de sua imparcialidade para o jogo justo.


O problema da falta de critérios no futebol

Dia após dia vemos jogadores, comissão técnica e torcedores tentando entender o porquê de um lance igual ser julgado, punido ou analisado de forma diferente. 

Seja em um lance do VAR, seja por um julgamento da Justiça Esportiva ou ainda de uma punição pela forma de comemoração de um gol. Tudo isso só leva a uma coisa: reclamação.

Quem nunca reclamou de uma intervenção do VAR em uma partida? 

Quando ouvimos os especialistas de arbitragem falar e dizer que se tratava de um lance interpretativo, mas que em outros casos não foi marcado, só pode se esperar a desconfiança. 

Por que para uns é assim e para outros não? Por que se eu reclamar serei punido e se outros reclamarem não serão?

Vimos também situações em que jogadores foram punidos pela entidade que administra o esporte por estarem, em seus momentos de comemoração dos gols, apoiando um país específico, uma ideologia, um lado na política. 

Ok, política não deve estar presente no futebol, não deveriam ter se manifestado quanto a isso. 

Será? Por que em muitas outras situações em que houve manifestações não teve ninguém punido?

Não é só para o futebol, mas para tudo na vida: a falta de critérios gera insegurança em qualquer situação.

No direito, todos os dias somos questionados por nossos clientes sobre chances de resultados nos processos. 

Mas nunca podemos cravar uma resposta, pois no Brasil a insegurança jurídica é grande.

Quando estudamos políticas internas e falamos de sua efetividade, o sucesso só será alcançado se seguido e aplicado por todos da organização, do chefe ao peão, do favorito ao preterido. 

A clareza das normas e a aplicação delas com uniformidade possibilita uma melhor assimilação das regras, melhor aceitação de eventual punição e certeza de reeducação para não mais sofrer com as devidas consequências.

Mas será que o futebol deve ser quadrado, sem que haja critérios subjetivos? 

Não sabemos dizer. 

O que se sabe é que se não houver maior clareza nas decisões das entidades administradoras elas mesmo sofrerão com as pressões que vêm sofrendo de todos, seja dentro ou fora de campo.


segunda-feira, 15 de abril de 2024

Estados de humor de árbitros de futebol não-profissional

INTRODUÇÃO

Entre os diferentes personagens que compõe a prática esportiva, os árbitros são os responsáveis pelo cumprimento das regras e regulamentos das diferentes modalidades (REILLY; GREGSON, 2006). 

No caso do futebol, suas características fazem com que o trio de arbitragem seja responsável pelas decisões mais polêmicas de uma partida, pois uma única falha pode determinar o resultado do jogo. 

Assim, segundo Pereira, Santos e Cillo (2007), para ser árbitro não basta ter o conhecimento das regras e um bom preparo físico; é necessário preparo psicológico para que seja possível aplicar as regras em decisões importantes, dentro de instantes e sob a pressão de atletas, treinadores, torcedores e meios de comunicação.

A condição estressante em que o árbitro de futebol atua é bem descrita por Silva, Rodriguez-Añez e Frómeta (2002, p. 42):

"...O árbitro gasta boa parte de sua vida próximo da bola sem poder tocá-la, entre os jogadores suados, suando também, desgastando-se física e psicologicamente, correndo na chuva ou no sol, para, muitas vezes, no final de um trabalho prestado com satisfação, sair de campo aos gritos de "ladrão, ladrão"".

Pesquisas na área da Psicologia do Esporte têm buscado melhor compreender os aspectos psicológicos que envolvem a arbitragem esportiva, auxiliando árbitros a terem um melhor equilíbrio psicológico antes, durante e após as partidas. 

Entre os temas pesquisados referentes à Psicologia da Arbitragem, é possível destacar estudos relacionados à autoestima (NUNES; SHIGUNOV, 2002), características psicológicas (GONZÁLEZ-OYA, 2004), motivação (RODRIGUÉZ; ASCANIO, 2002), agressão (FOLKESSON et al., 2002), ansiedade (GARCÍA; BARA FILHO, 2004), estresse (PEREIRA; SANTOS; CILLO, 2007; SAMULSKI, 2009) e tomada de decisão (MACMAHON et al., 2007). Por outro lado, García (2003) destaca que a arbitragem é um dos temas menos abordados na Psicologia do Esporte, sendo um campo ainda carente de pesquisas. 

A mesma lacuna é percebida na arbitragem do futebol brasileiro por Moura, Souza e Roazzi (2009), para os quais o árbitro é sempre tema das discussões sobre a modalidade, mas pouca atenção recebe nas pesquisas da Psicologia do Esporte.

Um exemplo é a falta de estudos que abordem os estados de humor de árbitros, sejam brasileiros ou não. Werneck, Barra Filho e Ribeiro (2006) definem os estados de humor como indicativos de saúde mental, sendo compostos por aspectos positivos e negativos de um conjunto de sentimentos que variam em intensidade e duração. 

As pesquisas têm investigado os estados de humor dividindo-os em seis subconstrutos independentes: tensão, depressão, raiva, vigor, fadiga e confusão (LANE et al., 2005).

De modo geral, considera-se adequado o perfil de humor que apresenta elevado nível de vigor e baixos níveis de fadiga, tensão, depressão, confusão e raiva. No caso dos atletas, este perfil geralmente está associado ao melhor rendimento esportivo (LANE; TERRY, 2000) e à saúde mental (WERNECK; BARA FILHO; RIBEIRO, 2006). 

Porém, em se tratando dos árbitros, não existem descrições sobre seus estados de humor, seja em momentos competitivos ou não. 

Tendo em vista que os estados de humor podem estar relacionados à pré-disposição para lesão, concentração, tomada de decisão, ativação, irritabilidade e excesso de treinamento (BRANDT et al., 2011), os quais interferem diretamente no ofício da arbitragem, investigar o tema apresenta relevância tanto prática quanto científica. 

Tais pesquisas são favoráveis para embasar futuros cursos de formação de árbitros, reconhecendo as caraterísticas psicológicas desta população e as demandas das diferentes modalidades. 

Também somaria à literatura informações úteis para profissionais responsáveis por intervenções psicológicas direcionadas aos árbitros (RAMÍREZ et al., 2006).

Vale destacar que uma minoria dos árbitros chega a atuar no futebol profissional e que a maior parte inicia e encerra sua carreira em competições não-profissionais. 

Assim, longe dos holofotes da mídia existe uma grande parcela de árbitros que convive com situações que têm forte influência sobre seus estados de humor, as quais podem ou não se assemelhar ao futebol profissional. 

Neste contexto, a presente pesquisa objetivou avaliar os estados de humor de árbitros de futebol não profissional em momento pré-competitivo.

MÉTODO

Participantes

A amostra foi composta por 25 árbitros com média de idade de 33 anos, sendo 07 árbitros e 18 árbitros assistentes, todos voluntários do sexo masculino. 

Participaram árbitros filiados a uma liga municipal de futebol que atuaram em uma importante competição municipal no Sul do Brasil. 

As coletas foram realizadas nas duas primeiras fases e na final da competição, sendo que todos os árbitros foram convidados a participar e aproximadamente 70% aceitaram e preencheram devidamente os instrumentos.

O campeonato em questão recebe destaque na imprensa esportiva regional, inclusive com transmissão ao vivo em redes de rádio. Trata-se de uma competição adulta não-profissional no estilo "mata-mata", no qual existem jogos de ida e volta e cada equipe tem o mando de um dos dois jogos.

INSTRUMENTOS DA PESQUISA

Foram utilizados dois instrumentos: a) Questionário de Caracterização, e b) Escala de Humor de Brunel-BRUMS. 

O questionário de caracterização foi elaborado especificamente para o presente estudo, agrupando questões novas, relacionadas ao ofício de árbitro, com outras do questionário utilizado por Andrade (2001). 

Quanto ao ofício, questionou-se a sua função (árbitro ou árbitro assistente), se era filiado à federação estadual, se havia atuado em jogos profissionais, a quantidade máxima de jogos realizados por mês e seu tempo de experiência na arbitragem. 

A partir do questionário de Andrade (2001) questionou-se a autoavaliação da saúde, a qualidade do descanso, a qualidade do sono e a frequência de adoecimento, por meio de escalas de cinco níveis. 

As opções para autoavaliação da saúde, qualidade do descanso e qualidade do sono variavam entre 0 (péssimo(a)) e 4 (excelente). 

Quanto à frequência de adoecimento, as opções variavam entre 0 (não fico doente) e 4 (quase sempre fico doente).

DISCUSSÃO

O objetivo desta pesquisa foi avaliar os estados de humor de árbitros de futebol não-profissional em momento pré-competitivo. Grande parte do conhecimento sobre os estados de humor no esporte é proveniente de pesquisas com atletas, não sendo comum encontrar publicações envolvendo árbitros, sejam de futebol ou outras modalidades esportivas.

Árbitros que ficam doentes poucas vezes tiveram tensão mais elevada do que aqueles que não ficam doentes. 

A tensão se refere à alta tensão musculoesquelética, a qual pode ser observada por meio de manifestações psicomotoras como a agitação e inquietação, por exemplo (TERRY, 1995). 

Deste modo, a tensão elevada pode deixar o árbitro tenso ou trêmulo, interferindo em seu controle motor e prejudicando-o fisicamente durante a partida; inclusive aumentando a fadiga quando os níveis são excessivamente elevados (SCHINKA; VELICER; WEINER, 2003). 

Árbitros que não ficam doentes também apresentaram menor fadiga. 

A fadiga representa um estado de esgotamento, apatia e baixo nível de energia, sendo que seus sintomas podem provocar alterações na atenção, concentração e memória, além de distúrbios de humor e irritabilidade (LANE; TERRY, 2000), as quais seriam prejudiciais para um árbitro. 

É importante ressaltar que ambas as avaliações, relacionadas à saúde e aos estados de humor, são subjetivas e dependem de como o árbitro se percebia no momento pré-competitivo. 

Embora não seja possível confirmar uma relação direta entre essas variáveis, parece importante que o árbitro esteja preocupado com sua saúde física e mental; tendo consequentemente estados de humor mais positivos e melhor condição psicológica para o desempenho de seu ofício.

Embora existam relações entre os estados de humor e o sono (MAH et al., 2011), estudos indicam que algumas variáveis mediam essa relação, como sexo e idade, por exemplo (CAMPOS-MORALES et al., 2005; JEAN-LOUIS et al., 1998). 

Na presente pesquisa, os árbitros com pior qualidade de sono apresentaram maiores níveis de depressão. 

A depressão representa um estado depressivo, no qual a inadequação pessoal se faz presente, indicando um humor deprimido, e não depressão clínica (GALAMBOS et al., 2005). 

Níveis elevados de depressão podem representar um aspecto negativo, comprometendo a qualidade da arbitragem, pois representam a autoimagem negativa e autodesvalorização, além de tristeza e isolamento emocional (SCHINKA; VELICER; WEINER, 2003; BECK; CLARK, 1988; WATSON; CLARK; TELLEGEN, 1988). 

Desta forma, um árbitro pode ser influenciado pelas pressões externas com maior facilidade e não demonstrará convicção nas suas decisões, prejudicando a arbitragem e a sua relação com os atletas

Sugere-se, então, que árbitros invistam em estratégias que possam melhor a qualidade de seu sono e que os cursos de formação de árbitros ofereçam informações que possam contribuir nesse sentido.

De acordo com Rech, Daronco e Paim (2002), um bom árbitro deve influenciar no jogo por meio de sua simples presença, levando os atletas a evitar violações às regras. 

Para ter uma boa atuação, deve-se manter certas características em campo: consistência, comunicação, capacidade de decisão, equilíbrio, integridade, capacidade de julgamento, confiança, prazer e motivação. 

Deste modo, alterações nos fatores do humor que comprometem a atenção e a concentração podem afetar o desempenho do árbitro no exercício de sua função, pois durante a realização de uma partida o árbitro não pode ter qualquer tipo de descuido, seja em situações mais simples, como na reposição de bola por arremesso lateral, ou mais críticas, como na marcação de um tiro penal.

Os árbitros assistentes estiveram mais tensos e mais fadigados do que os árbitros principais. 

Embora tomem menos decisões, as intervenções dos árbitros assistentes geralmente têm interferência importante em uma partida, como a indicação de uma posição de impedimento, se a bola ultrapassou totalmente a linha de meta entre seus postes etc. 

Ser menos acionado e estar com tensão elevada pode prejudicar a concentração do árbitro assistente, aumentando as chances de uma tomada de decisão equivocada. 

Em relação à fadiga, o fato desta ser mais elevada nos árbitros assistentes pode demonstrar um preparo físico inferior, o que leva a uma percepção maior de fadiga. 

De acordo com Reilly e Gregson (2006), os árbitros assistentes percorrem em média 7.500 m por partida e chegam a atingir 65% de seu VO2max, enquanto o árbitro principal se desloca em média 10.000 m e atinge até 80% de seu VO2max

É possível que a maior exigência física de sua função faça com que o árbitro principal tenha melhor preparo físico, e mesmo com maior consumo energético durante a partida se sinta menos fadigado. 

Vale destacar ainda que as coletas foram realizadas antes das partidas, diminuindo a interferência de jogos precedentes em suas respostas.

Os árbitros que atuam ou já atuaram em jogos de futebol profissional apresentam maior vigor do que os que nunca tiveram essa oportunidade. 

O vigor se caracteriza por sentimentos de excitação, disposição, energia física, e está relacionado ao bom preparo físico e psicológico (TERRY, 1995). 

É importante levar em consideração que existem testes físicos para o ingresso nas federações de futebol, o que possibilita a participação em jogos profissionais. 

Trata-se de testes recomendados pela FIFA, nos quais Silva (2005) verificou que 37,1% dos árbitros da Federação Paranaense de Futebol não foram aprovados. 

Desta forma, as exigências para que um árbitro possa participar de uma partida profissional podem explicar o maior vigor destes em comparação aos que participam apenas de jogos não-profissionais.

A idade apresentou relação negativa com a tensão, a raiva e a confusão, e o tempo de experiência com a tensão. 

Árbitros mais jovens ou menos experientes podem se sentir mais ansiosos e com sentimentos de incerteza, além de apresentar maior irritabilidade (ROHLFS, 2006). 

Com o passar do tempo, a vivência de diferentes situações inerentes ao ofício da arbitragem faz com que o árbitro se adapte a diferentes situações. 

O estudo de Folkesson et al. (2002), por exemplo, demonstrou que árbitros de futebol mais jovens se mostraram mais propensos a serem influenciados e sofriam mais ameaças e agressões do que os de maior idade. 

Então, situações como estas podem interferir especialmente nos estados de humor dos árbitros menos experientes, que normalmente são os mais jovens.

É um agravante para o árbitro o fato de as pessoas não compreenderem a sua função dentro do futebol. 

Por este motivo, veem o mesmo como um personagem alvo de críticas e protestos, muitas vezes grosseiros, por parte de pessoas pouco informadas. 

Nesse meio conturbado de pressão, ansiedade, nervosismo e de estresse, são necessárias ações de apoio aos árbitros. 

Desta forma, a ciência pode dar importante contribuição, porém, ainda, são escassos os estudos nesta área (SILVA, 2005; GARCÍA, 2003), demonstrando a pouca atenção que é dada à população de árbitros em geral.

Rieira (apud PEREIRA; SANTOS; CILLO, 2007) afirma que para melhorar o contexto da arbitragem é necessária a dedicação. 

Além disso, ações devem estar voltadas para a melhor formação e para as competências pertinentes à arbitragem. 

A formação não deve se resumir ao estudo de regras, mas também a trabalhos psicológicos e conhecimentos de outros aspectos que envolvem esta área.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embora os estados de humor componham uma temática nova na área da Psicologia da Arbitragem, os resultados do presente estudo oferecem apoio empírico para a proposta de investigar esses construtos com árbitros de futebol. 

Reconhecendo os grupos que apresentam estados de humor mais negativos é possível planejar intervenções mais efetivas para a melhoria da saúde mental do árbitro, resultando em melhor qualidade de vida e rendimento em seu ofício.

Com base na análise e discussão dos resultados, pode-se afirmar que características pessoais, de saúde e do ofício da arbitragem estão associadas aos estados de humor de árbitros de futebol não-profissional. 

Mais especificamente, é possível destacar que árbitros com mais idade, com melhor saúde e qualidade de sono apresentam estados de humor mais positivos. 

Em relação ao ofício da arbitragem, apresentam melhor perfil de humor os que atuam como árbitros principais e aqueles que já participaram de jogos profissionais.

Finalizando, é importante destacar algumas limitações do presente estudo, com fim de direcionar futuras pesquisas que objetivem aprofundar o conhecimento sobre os estados de humor de árbitros de futebol. 

É interessante que sejam realizadas avaliações dos estados de humor em outros momentos pré e pós-competitivos, possibilitando um conhecimento mais amplo sobre a influência de um evento esportivo sobre os estados de humor dos árbitros. 

O fato de alguns dos árbitros terem participado da pesquisa em diferentes fases do campeonato também representa uma limitação, porém a avaliação em diferentes fases de uma competição constantemente levará à mesma situação. 

Também se destaca que os presentes resultados partem de uma delimitação específica e que pesquisas em outras realidades regionais e esportivas são incentivadas e necessárias.