segunda-feira, 2 de maio de 2011

O QUARTO ÁRBITRO e o ÁRBITRO ASSISTENTE RESERVA Ambos ajudarão o árbitro a controlar a disputa, de acordo com as Regras do Jogo. No entanto, o árbitro (central) mantém a autoridade para decidir sobre qualquer assunto relacionado ao jogo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O ÁRBITRO ASSISTENTE Pela REGRA VI, serão designados dois árbitros assistentes, cujas indicações sempre estarão submetidas à decisão do árbitro central. Também deverão ajudar o árbitro a dirigir o jogo conforme as Regras, podendo entrar no campo para controlar a distância de 9,15m. O Regulamento da Competição poderá tratar sobre a designação de árbitros assistentes reservas.
O IMPEDIMENTO Esta, a REGRA XI, permite um futebol empolgante porque exige inteligência de seus praticantes, isto para não se dizer que ela significa verdadeiro desafio para a movimentação tática dos jogadores. O fato de estar numa posição de impedimento não constitui uma infração. Um jogador não estará em posição de impedimento caso se encontre na sua própria metade de campo, na mesma linha do penúltimo ou dois ultimos adversários. Não haverá infração de impedimento caso o jogador receba a bola de um tiro de meta, de um arremesso lateral ou de um tiro de canto. O impedimento será caracterizado como infração, e marcado, se no momento em que a bola for tocada ou jogada por um dos seus companheiros, o jogador estiver na opinião do árbitro, envolvido em jogo ativo interferindo no jogo, num adversário ou ganhar vantagem por estar naquela posição. É do árbitro assistente a responsabilidade de avaliar a posição mais atividade do jogador; entretanto, a decisão final de sanção sempre será do árbitro central.
O TIRO PENAL Esta, a REGRA XIV, é expressiva sobre o que é valido e o que não é. O mais importante na execução do penalti é a colocação do árbitro para que possa julgar tudo aquilo que pode ocorrer nessa situação. O texto dela, à letra da lei, é bem elucidativo. O árbitro tem como responsabilidade na execução de um penalti uma gama de observações. Tem que reparar no goleiro, onde e até aonde pode movimentar-se, verificar invasão da área antes do chute ser desferido. Ainda é sua a decisão de ratificar se a bola atravessou ou não a linha de gol. Sendo humanamente impossível fazer tudo isso só, ao árbitro cabe delegar funções com o assistente correspondente à sua linha diagonal. E para conferir uma possível invasão dos jogadores, deve colocar-se o mais possível distante da bola, numa linha passando pela marca, ou ponto de reparação penal, objetivando uma visão melhor do lance. Em relação aos avanços dos goleiros e fintas dos executores, assim como ao cobrador é dado o direito de, sem exageros, fazer paradinhas, ao goleiro, igualmente sem exagero, é dado o direito de colocar um pé adiante de modo a possibilitar o impulso do seu corpo para fazer a defesa. Essa ação do goleiro, todavia, não pode ser confundida com a de dar dois ou mais passos à frente, pois isso não é permitido. Se um atacante invadir a área durante a execução e a bola entra no gol, a execução deve ser repetida. Se o invasor for um defensor e a bola entrar, consignar o gol. Se atacante e defensor invadirem, a execução deverá ser repetida. Se um atacante invade e a bola não entra, o árbitro deverá punir a equipe do infrator com tiro livre indireto, cobrado do ponto da invasão. Se o invasor for um defensor e a bola não entra, o árbitro deverá ordenar a repetição da execução. A decisão de se repetir a execução também deverá ser tomada caso atacante e defensor invadam a área penal durante uma execução. O árbitro deve sempre identificar o executor de um tiro penal. Utilizar fintas durante a corrida para a marca do tiro penal para confundir os adversários faz parte do futebol e está permitido. No entanto, fintas usadas para chutar a bola quando o executor tiver acabado a corrida até o ponto penal é considerado uma violação da Regra XIV e um ato de comportamento antidesportivo; por isso, o jogador infrator deve ser advertido. O árbitro deixa que se execute a cobrança; se a bola entrar, repetirá a execução; se a bola não entrar na meta, o árbitro reiniciará a partida com tiro livre indireto para a equipe adversária, executado do local onde a infração ocorreu. Um Tiro Penal não é um Tiro Livre! Portanto, não pode ser executado deliberadamene em dois lances.
FALTAS E INCORREÇÕES CONDUTA ANTI-DESPORTIVA Esta, a REGRA XII, bem que poderia ser chamada de "código penal do futebol" pois do ponto de vista crítico é a mais estruturada dentre as 17. O Jogo, que é universal, não permite idéias ou tendências pessoais. Exige, sim, integração na busca de um comportamento que faça do fair-play um objetivo permanente, quase que um culto na luta contra a violência, não sendo possível praticar futebol com o desconhecimento da sua evolução, em especial a falta do segundo grupo "dar uma entrada em um adversário para ganhar a posse de bola, tocando-o antes que a bola", que passou para o primeiro grupo com o novo texto "dar uma entrada contra um adversário". Antes a falta somente seria marcada se "o adversário fosse atingido antes que a bola fosse tocada". Atualmente se, a critério do árbitro, a ação for praticada de maneira imprudente ou temerária, ou com uso de força excessiva, sempre haverá falta, mesmo que "a bola seja atingida e o adversário não", "nem a bola nem o adversário sejam atingidos", "mesmo que a bola seja tocada e o adversário atingido em seguida" e, pior, "se o adversário for atingido e a bola não for tocada". Em relação aos carrinhos, tenha ele sido praticado de modo imprudente ou temerário, ou com uso de força excessiva, sempre haverá falta, independente da consequência da jogada, ocorrido ou não o toque na bola e o adversário atingido ou não. Técnica e força são fundamentais para os jogadores mas, as vezes, eles precisam de um algo mais...e cavar, simular uma falta pode significar a vitória para uma equipe...sendo nestas situações que é notada uma arbitragem simples, objetiva e eficaz.
O TIRO DE CANTO CRIADO EM 1873 É muito comum ouvir-se que não há impedimento nas cobranças de tiro de canto. É preciso prestar atenção a este detalhe, não há impedimento apenas quando do momento da cobrança do escanteio. Isso quer dizer que um jogador pode receber a bola do cobrador estando só, à frente do goleiro e sobre a linha de gol, pois não estará impedido. Este salvo conduto, porém, acaba no momento em que a bola seja tocada por um seu companheiro: ai já será outro lance! Um passe para um companheiro em posição de impedimento! Se ocorrer desvio em um adversário, deve prevalecer a posição do companheiro quando do momento do lançamento. É dever do árbitro, entretanto, exercer especial vigilância quanto a forma pela qual os atacantes atropelam, obstruem, obstaculizam o goleiro na cobrança dos tiros de canto. O goleiro, que como qualquer outro jogador, não pode ser chargeado com os pés fora do chão, ser "peitado". Peitada não é tranco: tranco legal é ombro contra ombro!
O TIRO DE META Existe a REGRA XVI para reiniciar o jogo quando a bola haja ultrapassado totalmente a linha de meta (ou de fundo) pelo chão ou ar, por qualquer lugar que não seja entre os postes e sob o travessão, depois de ser jogada ou tocada por um jogador da equipe atacante. Um goleiro não poderá receber a bola diretamente de um tiro de meta, salvo se estiver fora da sua área penal. Se, por acaso, após a cobrança do tiro de meta a bola ultrapassar a área penal, isto é, entrar em jogo por qualquer causa que não seja a intervenção de um jogador (por exemplo, o vento), fazendo a bola entrar na própria meta, não será gol. O árbitro deverá conceder tiro de canto. Um outro exemplo: bate-se o tiro de meta, em sentido lateral, a bola toma efeito, ultrapassa a área penal e sai pela linha de fundo (de meta). A bola entrou em jogo; portanto, tiro de canto para a equipe adversária. Poderá ser marcado um gol diretamente de um tiro de meta, porém somente contra a equipe adversária.
O ARREMESSO LATERAL CRIADO EM 1882 É proveniente de uma bola jogada para as laterais do campo de jogo e a maneira cômoda e simples que o jogador usa para ganhar tempo para sua equipe, quando esta se acha em dificuldade para defender seu gol ou, ainda, quando uma vantagem de gol exige essa forma de defesa. A REGRA XV regula esse reinicio de jogo, provocado por esse recurso, na verdade falta de aprimoramento, ou mesmo prova de deficiência técnica e até falta de lealdade para com o torcedor em especial.
OS TIROS LIVRES Esta, a REGRA XIII, trata da cobrança dos tiros livres, diretos e indiretos. Uma série de vícios, porém, transformaram em hábito algo que só perturba o andamento das partidas: a "barreira". Ao contrário da "lei da vantagem", da "posse da bola", que engrandece a arbitragem, a formação da "barreira" é uma prerrogativa dada à equipe infratora, uma vez que um adversário ao apelar para uma falta o faz na certeza de que o jogo será interrompido e ainda terá a concessão de alguns segundos para formar um muro e, consequentemente, escapar da incomoda situação de sofrer um gol. Na Regra inexiste a "barreira"; o que é definido é que os jogadores adversários, por ocasião da cobrança, devem se postar a 9,15m da bola. O árbitro pode exigir a distancia regulamentar apenas visualmente, condicionando-a mentalmente, evitando com isso a contagem dos passos e, mais, a conivência com a perda de tempo deliberada. Na contramão da evolução do Espirito das Regras, a "barreira" assumiu foro de lei, quando nada mais é que contrafração. Ao árbitro cabe marcar o local exato da cobrança, ficando atento as "manhas" de alguns jogadores que, com o objetivo de conseguir uma posição mais favorável, podem tentar mudar a posição da bola. Nos Tiros Livres Indiretos é preciso estar atento ao primeiro toque, pois atualmente a bola não precisa dar uma volta igual a sua circunferência para estar legal.
PROCEDIMENTOS para determinar o VENCEDOR DE UMA PARTIDA ou de um jogo eliminatório! Os gols marcados fora de casa, a prorrogação e os tiros do ponto penal são os tres meios aprovados pela FIFA para chegar-se a uma equipe vencedora, no final de uma partida ou de um jogo eliminatório em caso de empate, sempre que o Regulamento da Competição assim o exigir. Os Tiros do Ponto Penal não fazem parte da partida. Não são tiros livres cobrados da marca penal. NÃO ESQUEÇA! Se depois do final de uma partida os jogadores abandonarem o campo de jogo e não regressarem para a execução dos tiros penais e, assim, determinar um vencedor, ao árbitro apenas caberá relatar os fatos. E também que uma execução não se dá por encerrada após a defesa do goleiro ou no choque da bola com travessão ou postes: o árbitro deve aguardar o final da trajetória da bola, aonde ela vai "morrer".
GOL MARCADO Fora as exceções previstas pela REGRA X, será consignado um gol quando a bola transpuser totalmente a linha de gol entre os postes e sob o travessão, desde que não tenha sido carregada ou impulsionada pela mão ou braço de um jogador da equipe que ataca. Claro está que a equipe que colocar maior número de vezes a bola dentro da meta adversária (legalmente) será considerada ganhadora da partida; caso ambas equipes consignem igual número de gols (ou nenhum!) a partida será considerada empatada. Não é válido um gol se a bola tiver sido interceptada por um corpo estranho ao jogo antes de haver transposto a linha de gol: se isso acontecer durante o desenrolar do jogo, este deverá ser paralisado e, após a retirada do mesmo, reiniciada pelo árbitro com bola-ao-chão no local onde o corpo estranho tocou na bola. Se isso ocorrer quando da cobrança de tiro penal, ele será repetido. Se um torcedor, gândula, dirigente, ao pressentir que a bola vai entrar no gol, invadir o campo e, ao tentar impedir, falhar na sua intenção e a bola entra, o gol será valido. Se um goleiro, dentro da sua área penal, dá um soco na bola e esta, impulsionada pelo vento, vai à outra meta e entra, o gol será valido. Com exceção do caso anterior, é valido gol com a mão? Sim, desde que a bola tenha sido impulsionada com a mão ou pelo braço de um jogador que defende sua própria meta e o árbitro, para não benefeciar o infrator, concede a vantagem (não marcando falta, no caso penalti), valida o gol e dentro do entendimento da Regra XII, adverte o faltoso. Entretanto, ocorrem situações onde a bola, após entrar em jogo, ultrapassa a linha de gol e o tento não é consignado: quando resulta diretamente de um bola-ao-chão, de um arremesso lateral, de um tiro livre indireto vindo do adversário ou de um tiro livre chutado diretamente por um jogador contra sua própria meta. Sendo o árbitro elemento neutro no campo de jogo, caso a bola chutada bater ou resvalar nele e entrar na meta, o gol será valido. Caso a bola, cabeceada ou chutada por um jogador, furar no trajeto e entrar esvaziada na meta, o gol não será consignado: o árbitro a substituirá e reiniciará a partida com bola-ao-chão do lugar onde ela perdeu sua forma regulamentar.
BOLA EM JOGO OU FORA DE JOGO LINHAS LATERAIS E DE FUNDO/META SÃO OS LIMITES! Conforme a REGRA IX, a partir do momento em que a bola sai do campo de jogo, ou quando a partida é interrompida pelo árbitro, a tudo quanto ocorrer em campo devem ser aplicadas sanções disciplinares. Depois de uma interrupção pelo árbitro, tudo o que acontecer dentro do campo de jogo não terá validade. É conveniente saber que o árbitro de futebol é a única pessoa capacitada para decidir quando se paralisa o jogo e o momento de reiniciá-la. Verifica-se, assim, que a bola estará em jogo em todas as outras ocasiões, desde o começo da partida até o seu final, inclusive se ela voltar de um dos postes ou traves de meta ou de um dos mastros das bandeiras de canto, para dentro do campo; se a bola bater no árbitro ou em um dos assistentes (estando ele dentro do campo); e, ainda, quando se aguarda uma decisão do árbitro, no caso de supostas faltas ou infrações às Regras do Jogo.
Ressalto que árbitros assistentes jamais devem deter a bola com os pés ou mãos para impedir que a mesma saia, devendo deixá-la ir para onde for, evitando, com isso, muitos incidentes. E para que tudo isso não ocorra, devem conservarem-se tanto quanto possível, FORA DO CAMPO, se bem que próximos da linha lateral.
O INÍCIO E REINÍCIO DE JOGO PONTAPÉ INICIAL É DEFINIDO NA SORTE! Para dar início a uma partida, acreditam muitos que o árbitro tenha que esperar que os jogadores se coloquem em suas posições. Não é assim! A saída deve ser autorizada com os jogadores em seu meio-campo, colocados -isto sim!- os adversários do que dá o pontapé inicial a uma distância de 9,15m. Aliás, o Círculo Central serve exata e somente para isso: nenhum adversário poderá se colocar dentro do meio círculo por ocasião do tiro inicial! Nos reinícios da partida, após a comemoração de um gol, o árbitro não é obrigado a esperar que jogadores retardatários (o goleiro, por exemplo) estejam nas suas devidas posições. O reinício deve ser autorizado após o árbitro tomar ciência que os jogadores estão na sua metade de campo e, ainda assim, em número mínimo de 7. Retardatário é infrator e sua equipe deve ser penalisada a repor o tempo perdido no final da etapa correspondente. Antes do início da partida, diz a REGRA VIII, mesmo o árbitro fazendo o sinal, mas a bola não tendo sido tocada, um jogador poderá ser expulso; neste caso, como a partida não foi iniciada, a equipe do infrator poderá substituí-lo por um jogador do banco, desde que regularmente inscrito, e esta entrada não contará como substituição, porém, a equipe ficará com uma opção a menos, pois não é permitido recompor o número de substitutos. Do tiro inicial caso a bola entre na meta adversária, vale o gol.
A DURAÇÃO DA PARTIDA Toda partida de futebol é jogada em dois períodos iguais denominados primeiro e segundo tempo. Oficialmente, cada uma dessas fases tem duração de 45 minutos, exceto se o Regulamento da Competição determinar outro diferente. O tempo dispendido por qualquer motivo deverá ser acrescido ao término da etapa em que tenha ocorrido, independente de que essa perda tenha sido proposital ou não. Na REGRA VII o que conta é o entendimento do árbitro! Se por acaso acontecer uma falta penal no limite do tempo que esta sendo acrescido a uma determinada etapa do jogo, esta não será encerrada até a cobrança da mesma, ficando o árbitro desobrigado de proceder a novo reinício. Há de se recordar que os jogadores tem direito a um intervalo entre as etapas, cujo tempo não poderá exceder a 15 minutos.
O EQUIPAMENTO DOS JOGADORES Basico obrigatório, é composto por: camisa ou agasalho, e caso seja usada outra roupa por baixo, as mangas dela deverão ter a cor da manga da principal; calção, e sendo usado short térmico, este deverá ser da cor do mesmo; meiões; caneleiras; calçado. Conforme a REGRA IV, as duas equipes usarão cores que as diferenciem entre sí e dos árbitros, e cada goleiro usará cores diferentes dos demais participantes da partida. Os jogadores não poderão trazer no equipamento básico obrigatório mensagens religiosas, pessoais ou políticas, o que se aplica ainda nas roupas por baixo, onde também não é permitida publicidade. A punição aos jogadores sempre será aplicada pelo organizador da competição e a equipe do infrator pela FIFA, independente da exibição do cartão amarelo. Um jogador poderá usar outro tipo de equipamento desde que tenha como objetivo proteger-se fisicamente e não ofereça risco para sí ou qualquer outro jogador, ficando a critério do árbitro avaliar cada situação. Da mesma forma que os jogadores não podem usar qualquer jóia, os árbitros também são proibidos de portarem tais adereços, exceto relogios, cronometros e demais aparelhos que o ajude na arbitragem da disputa. Os jogadores poderão usar fitas adesivas sobre as meias, desde que da cor principal delas.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O NÚMERO DE JOGADORES Para partidas oficiais, a partir de 1994, tres substituições passaram a ser permitidas, desde que uma fosse a do goleiro. No ano seguinte (95), a FIFA estabeleceu o máximo de três, qualquer que fôsse a posição dos jogadores. Entende-se como "oficiais" as partidas sob a jurisdição das Confederações, Associações Nacionais, Federações e Ligas, sendo que o Regulamento da Competição deverá estipular quantos substitutos serão designados, desde três até o máximo de sete. Em outras partidas, poderão ser utilizados até seis substitutos. Essa evolução ocorreu devido mais ao desgaste físico dos jogadores (entenda-se contusões), pois até a metade do Século XX prevalecia a filosofia inglesa do fair-play da Universidade de Eton, criada dezenas de anos anteriores. Com a releitura dos conceitos técnicos do futebol, as substituições passaram a fazer parte da filosofia de jogo dos treinadores, algumas que levam equipes a vitórias consagradoras. Um jogo poderá ser iniciado ou jogado no máximo com 11 atletas de cada lado ou, no mínimo, com 7 atletas, sendo um deles o goleiro. Um jogador poderá ser expulso antes, no intervalo e após o encerramento da partida.
A BOLA é ferramenta, meio e objeto do Jogo e esta para o futebol assim como o pincel para a pintura. Deverá ser de material adequado, com circunferência entre 68x70cm, peso de 410 a 450g, no início da partida. Pressão de 8,5 a 15,6 libras. Foi na tentativa de buscar maior tempo de bola em jogo, agilizando nas reposições, que a FPF nos anos 90 inovou disponibilizou bolas múltiplas, NOVE ao todo, distribuidas uma atrás de cada meta, duas em cada lateral do campo, duas com o árbitro reserva e, óbviamente, uma em jogo. Todas elas deverão ter aprovação para competições oficiais (FIFA, CONFEDERAÇÕES, FEDERAÇÕES) e conter os logotipos previstos pelo International F.A. Board, detalhes que sempre serão examinados pelos árbitros antes do inicio das partidas.
O CAMPO DE JOGO O tamanho do campo de jogo e a qualidade do gramado têm influência direta e, às vezes, decisiva na própria qualidade técnica do jogo e no resultado das partidas. Um campo pequeno e mal gramado pode chegar a nivelar uma equipe superior a uma outra sem técnica, pois todos os jogadores, craques ou não, jogarão de cabeça baixa, com medo de perder o controle da bola, e ai todos se igualam. É desejável que o campo tenha de 100 a 110 metros de comprimento e de 64 a 75 metros de largura, que são as medidas internacionais. As medidas nacionais máxima é de 120x90m e mínima 90x45m. Havendo desproporção na dimensão da largura, é preferível que seja para maior, pois o campo estreito dificulta o jogo pelas pontas ou alas e facilita por demais a retranca. Sem querer ser pretencioso, creio que o tamanho ideal é o que se apresenta de 108 x 72 metros. As linhas demarcatórias devem ser bem visíveis, é o que determina a REGRA I; todavia, muitos campos são péssimamente marcados onde, muitas vezes, nem mesmo os árbitros distinguem a linha frontal da grande área, principalmente nas estações chuvosas. A tinta ideal para a demarcação é a latéx, preparada inclusive para refletir, a ser utilizada nos gramados e pintura dos postes, travessão e mastros de escanteios. Deve-se ignorar que a Área de Meta (ou pequena área) existe para proteger o goleiro da ação física dos adversários; tem ela por finalidade principal o reinício de jogo através dos Tiros de Meta, sendo formada por linhas perpendiculares de 5,5m unidas por outra linha paralela a linha de meta. Da mesma forma, a Área Penal, traçada por duas linhas perpendiculares a linha de meta, a 16,5m da parte interior de cada poste de meta, que adentram 16,5m no campo de jogo, e unidas também por uma linha, não existe para defender os atacantes da violência dos defensores: escreveu-não-leu, é penalti! Ou deveria ser!! O semi-circulo frontal a ela foi criado para que se respeitasse a distância de 9,15m do ponto penal. As traves (7,32m), postes (2,44m) e mastros (1,5m), universalmente, tem a forma arredondada, com espessura de 12cm, a mesma das linhas demarcatórias, comprovadamente a mais eficaz para a segurança dos jogadores. Importante lembrar que a linha do meio de campo pertence aos dois lados, fator importante nas ações que envolvem impedimento, inicio e reinício de jogo e do centro dela é traçado um círculo de 9,15m de raio, também com intuito de manter os adversários na distância exigida pela Regra.
1863 - SURGE O PRIMEIRO LIVRO COM 14 REGRAS! As 14 de 1863 se assemelham em muito a versão atual e ofereceram o esqueleto para as ações no campo de jogo. Em junho de 1938 a Board realizou em Portrush, na Irlanda do Norte, uma reunião para revisar as Regras, trabalho a cargo de Sir Stanley Rous, presidente da FA (e depois da FIFA), que as reescreveu, agrupando-a nas atuais 17. Em que pese que elas foram encurtadas e modificadas, a ética básica sobreviveu. A sabedoria das atuais não reside no que dizem, ao contrário, NO QUE NÃO DIZEM! Lê-las tal como estão escritas não é um prazer; porém, se lidas nas entrelinhas, usando uma chave simples, podemos decifrar novos sentidos. Para que se chegue a isso devemos identificar o "espirito oculto", subentendo-se o que esta escrito por detrás nos textos das Regras, encontrando os princípios tal qual foram expressados pelos praticantes de então. A IGUALDADE Representada na obtenção da mesma oportunidade de jogar bem, assegurando ao jogador disputar a posse da bola nas mesmas condições do adversário, e onde toda vez que se utilizar de recurso desigual estará, certamente, cometendo uma falta ou infração às Regras do Jogo. A SEGURANÇA Sem nos lesionarmos! É fator responsável e zelo pela integridade física dos jogadores, impedindo que os apetrechos e equipamentos criem chances de acidentes. O DIVERTIMENTO Todos procuram a diversão! E o prazer deve nortear o Jogo, permitindo que o espectador tenha satisfação em assistir uma partida dinâmica, com o menor número de paralisações possíveis, ou seja, o árbitro interrompendo a disputa somente quando tiver absoluta certeza do cometimento da falta ou infração, e com a convicção de JAMAIS BENEFICIAR O INFRATOR. O FAYR PLAY Entendo que um árbitro deve ser profundo conhecedor do "espirito do jogo".