terça-feira, 31 de maio de 2022

AMOR PELA ARBITRAGEM !!

 

Nesse mês de maio, e desde a Páscoa, tenho vivido no limite da minha ansiedade.

Após o avc, ao longo desses 4 anos, agora surgiu uma diverticulite, doenças estas que me impede de tocar a vida da forma que queria.

Ainda sem poder realizar alguns sonhos, devido problemas de mobilidade, me sirvo da mão esquerda para alimentar meus blogs, www.antonioclaudioventura.blogspot.com, voltado à arbitragem, e www.crescendoparaevoluir.blogspot.com, especifico para maçons.

A VIDA SEGUE...

Sou alguém que ainda não envelheceu, que não se fecha para novas idéias, que sabe que vale a pena correr o risco da entrega e da doação, sem compensação!

DIA APÓS DIA, SE TORNANDO UM SER HUMANO MELHOR!

Mesmo buscando um caminho de luz, sei que ainda podemos ser atormentados pela escuridão. Nem tudo no mundo é paz e beleza, mesmo para aqueles que tentam a cada dia ver o melhor. 

Mas a escuridão é também aprendizado. 

Nada na vida é inútil e em qualquer lugar podemos encontrar uma lição. 

Frente ao mal, compreendemos melhor a importância do bem, nos inspiramos a ser melhores e sabemos que nunca devemos deixar de tentar aprender.

Estamos perdendo o caráter por força da ética. Não é mais uma questão moral decidir fazer o "bem", é uma questão de lei, câmeras, seguranças, policia, justiça, medo. 

Não deixamos de fazer porque moralmente concluímos que é algo errado/ruim, mas porque é algo eticamente condenável e o medo da condenação é quem guia os passos dos "deuses sem luz."

E como as palavras não dão conta de descrever o mundo real, as possibilidades variam ao ponto de encontrar uma chance de não sofrer a punição.

O SHOW TEM QUE CONTINUAR!

ATRAVES DO ENTENDIMENTO DE QUE A REGRA É UMA SÓ!, DESTINADO PARA COMENTÁRIOS SOBRE COMPORTAMENTO E CAPACIDADE DE RESPOSTA E DECISÃO, ONDE CONTAR A VERDADE SIMPLESMENTE NÃO BASTA, UM JULGAMENTO É NECESSÁRIO, TANTO COMO A DISPOSIÇÃO PARA ADMITIR O ERRO.

RESPEITO E HONRA ÀS PALAVRAS, DOIS FUNDAMENTOS INSEPARÁVEIS DA VERDADE.

O AMOR PELA ARBITRAGEM DESPORTIVA

Atualmente, o papel da arbitragem, seja esta em nível de esportes coletivos ou individuais; esportes com ou sem bola, corridas, lançamentos, arremessos, ou esportes de contato físico (lutas), vêm sendo para muitos dos árbitros encarado como profissão. 

Profissão não apenas no sentido da remuneração, mas também no sentido de dedicação, empenho e desenvolvimento de estudos para aprimoramento.

Não foge aos olhos de qualquer telespectador ou qualquer membro envolvido diretamente no evento esportivo, (seja este atleta, treinador, dirigente, etc), que a figura do árbitro é historicamente ligada a polêmica, injustiças do tipo “o árbitro me prejudicou”, e até corrupção (haja vista famosos e recentes casos de jogos “comprados”, como no Campeonato Brasileiro de Futebol de 2005).

Todos esses fatores mistificam, expõem e tornam a figura do árbitro como crucial para o desenvolvimento de um esporte.

Analisar os aspectos da autoridade e os objetivos e atitudes próprias, leva-nos a entender das relações inter-grupais com que teremos que lidar, no desenvolvimento da profissão: a autoridade do árbitro é mais um elemento a ser trabalhado, num jogo entre dois grupamentos sociais diferentes.

Quando trabalhamos com o esporte, seja ele de alto nível, seja ele escolar ainda em formação, notamos que em qualquer competição existe o árbitro. 

O fenômeno esportivo cresce a cada dia, ou seja, cada vez mais as pessoas praticam esportes, ou ao menos interessam por algo ligado ao esporte. 

Esse interesse torna a figura do árbitro marcante não apenas para quem pratica, mas para quem assiste também, ou seja, o árbitro é parte integrante do fenômeno esportivo, sendo um dos elementos do jogo (BOUET, 1990).

Esse elemento no caso, interfere diretamente no andamento da partida, seja fazendo o cumprimento das regras corretamente, seja erroneamente. 

Por isso, é de suma importante estudarmos a interferência do árbitro no jogo e a influência do meio no árbitro, uma vez que as equipes estarão submetidas ao trabalho dos “homens do apito”.


REFERENCIAL TEÓRICO

Em qualquer esporte existem líderes dentro e fora das quadras, campos, piscinas, tatames, etc.

Em esportes coletivos, por exemplo, existem o técnico, o capitão da equipe e um jogador que, esporadicamente, um jogador que aparece em certas partidas como destaque. 

Mas o que se esquece é de um líder que faça parte do contexto da partida, aquele que controla, regulamenta e interfere dentro de quadra: o árbitro.

O árbitro, assim como os jogadores, têm que se preparar para as competições que irá arbitrar.

As competições desportivas podem ser consideradas de formas diferentes. 

Quando treinamos, conseguimos nos preparar para as competições desportivas. Nestes treinos nos aproximamos das situações reais da competição. Na competição, o árbitro pode obter um desempenho superior aos de seus treinos, devido à experiência nesta, que influencia em grande parte nas cargas emocionais. 

Já, quando o árbitro participa de competições, consegue estar preparado para estas, além de acostumar-se a cargas elevadas de partidas. 

A parte emocional e o rendimento são adquiridos através das competições após treinamento e preparação para estas (SAMULSKI , 2002).


sexta-feira, 20 de maio de 2022

O medo de mudar tem a ver com o medo de falhar !

 


O medo de mudar tem a ver com o medo de falhar

Agora, deixe-me compartilhar a segunda informação importante sobre os processos de transformação pessoal: as chances são de que muitos altos e baixos acontecerão ao longo do caminho de mudança, o que é justamente o que mais nos causa medo.

Você deve saber do que estou falando… Pense só em como foi a última vez em que você decidiu sair do seu lugar comum para empreender uma mudança qualquer e, de repente, algo deu errado. Imagino que tenha pensado imediatamente:

“Será que fiz besteira em mudar?”
“Será que vou me arrepender?”
“Será melhor eu voltar para o caminho antigo, que eu conhecia tão bem?”

Bem, sinto lhe dizer, mas esse sentimento é absolutamente normal e comum a todos nós – sim, repito, absolutamente TODOS nós – compartilhamos. 

A verdade é que o medo existe por uma boa razão: ele serve de alerta e de gatilho para que possamos nos proteger de perigos iminentes, como a possibilidade de um assalto ou de ser atacado por um animal, por exemplo.

Mas, na vida emocional propriamente dita, o medo quase sempre faz pouco sentido. É claro que devemos nos proteger de pessoas e situações que possam nos machucar ou nos fazer sofrer. 

Mas a verdade é que não temos nenhum controle do que acontece do lado de fora, então, esse medo especificamente só causa angústia e ansiedade, ou seja… Sofrimento!

Em outras palavras, no aspecto emocional, o medo quase sempre está direcionado para fora. O nosso grande pavor é saber que, no caminho de transformação pessoal, invariavelmente vamos errar, falhar, nos arrepender, sofrer… 

Por isso, para evitar resultados tão catastróficos, decidimos que é melhor ficar onde já estamos, por pior que seja este lugar! Percebe como a conta não fecha?

Quando exageramos na autocrítica, quando observamos a nós mesmos a partir da ótica da negatividade, quando não nos damos outra possibilidade a não ser a de alcançar a perfeição… Bem, tendemos, de fato, para o nosso pior. Não necessariamente porque o pior virá; mas, simplesmente, porque só estamos abertos a enxergá-lo em detrimento de todas as coisas boas que possam acontecer.

É isso que, muitas vezes, fazemos com nossas próprias vidas. Queremos acertar, e acertar, e acertar. E, por isso, quando erramos, ignoramos as conquistas para focar apenas nos nossos próprios erros. 

Culpamos aos outros e a nós mesmos. Sentimos que somos incapazes e insuficientes e carregamos esse peso por toda a vida, sem considerar o óbvio: como seres humanos, eventualmente, vamos errar e, se possível, aprenderemos com nossos erros. Por mais clichê que possa parecer, esse é o segredo do amadurecimento e da superação.

Então, apenas para concluir, quero lhe dizer que as dicas que lhe trago a seguir serão, sim, muito úteis – mas apenas se você for capaz de acolher o seu medo para seguir em frente com medo e tudo. 

O lugar novo, este em que você deseja chegar, às vezes, pode requerer um trabalho mais longo, por isso, batlahe por ele com paciência e aceitação de seus limites. Construa sua mudança aos poucos, com pequenos passos e vitórias diárias.

E, claro, ainda mais importante, pegue-se pelo colarinho: lembre-se que não basta a intenção ou só o desejo, é preciso agir

Dentro de um processo de mudança, cabe seguir o ritmo que você quiser, só não vale ficar parado(a). Crescimento e conhecimento são sempre contínuos; nós nunca paramos de crescer e nem de aprender!

Vamos às dicas!

Ainda que esteja disposto a se transformar para dar fim a uma dor, a sua trajetória ficará muito mais fácil e prazerosa se for marcada, alimentada, estimulada pelo seu amor-próprio









1) Desenvolva o Autoconhecimento

Volte a atenção para si mesmo e desenvolva a autoconsciência. Observe-se no dia a dia, como você age, reage, que sentimentos estão mais presentes; por exemplo, quando fica desanimado(a), frustrado(a), como é seu comportamento? 

E quando está entusiasmado(a), motivado(a)?

Faça essa autoanálise sem julgamentos ou críticas, apenas deixe fluir suas percepções. Onde está o foco de seus pensamentos? São de negatividade e de dificuldade? Por que é que está pensando e se sentindo assim?

Se for capaz de reconhecer os gatilhos que podem bloquear suas motivações para a mudança, terá mais facilidade em manter afastados esses comportamentos e essas emoções. É um treino para a vida toda.

2) Respire com consciência

respiração consciente ajuda a mudar estado emocional e leva maior oxigenação para dentro de você, auxiliando para que obtenha mais serenidade e confiança para decisões e mudanças.

E é um exercício bastante simples, já que a ideia é mesmo essa: reserve pelo menos cinco minutos para respirar com toda a sua atenção. Isso nos ajuda a sair do piloto automático e ganhar autoconsciência de uma ação que, até então, era feita espontaneamente. Ou seja, significa dar o primeiro passo para começar a se olhar com outros olhos, para começar a se enxergar com mais atenção.

Experimente realizar esse exercício antes de tomar decisões difíceis. Você vai ver como estimula escolhas mais sustentáveis e positivas.

3) Pratique a positividade

Ser positivo é estar e se sentir livre, aberto, disponível e pronto para receber o que é seu. Mais que isso é compreender que, se algo acontece, acontece por um motivo. É também manter a conexão com seu propósito de vida. Então, pergunte-se: PARA QUE essa situação está me acontecendo? O que ela me traz de aprendizado?

4) Liberte-se de seus sentimentos negativos

Sentimentos negativos tornam-se um lixo tóxico dentro de nós, inclusive causando doenças. É importante que procuremos meios para que, metaforicamente, possamos tirá-los de dentro de nós. Você pode gritar, correr, anda de bicicleta, dançar, ou seja, movimentar-se colocando, nos seus movimentos, a intenção de remover essas emoções de dentro de você. Agora, IMPORTANTE: ninguém merece ouvir ou receber seu lixo tóxico; portanto, não é para despejar raiva ou aborrecimento sobre o outro.

5) Amplie sua empatia e compaixão sobre o outro

Enquanto seres humanos, nós não vivemos isolados. Pelo contrário, precisamos e validamos a nossa existência por meio da nossa relação com o outro. Por isso, qualquer caminho que envolva sua transformação pessoal envolverá, também, a transformação de seus relacionamentos.

Muitas vezes, por exemplo, você pode se sentir paralisado(a) por achar que determinada situação só mudará se o ‘outro’ mudar. Mas, de fato, você não tem controle sobre o comportamento alheio; as únicas emoções, pensamentos e atitudes sobre o qual tem real poder são as suas.

Além disso, você é um ser humano que se constituiu de maneira única, portanto, o mesmo vale para o outro. Seus valores, noções e maneiras de se comportar são seus, apenas seus. O outro não tem como atender suas expectativas, assim como você não tem como atender as dele. Essa compreensão vai lhe ajudar a conquistar mais empatia e compaixão, o que lhe será de grande utilidade em seu caminho de mudança.

6) Assuma a responsabilidade por si mesmo

As suas escolhas diárias determinam os resultados que obtém. Então, errando ou acertando, lembre-se que foi você mesmo(a) quem gerou esse resultado. Perdoe-se por suas falhas e siga em frente; aplauda suas vitórias e siga em frente. É só você quem pode fazer isso.

7) Lembre-se que o único tempo que você possui é o AGORA

Por mais clichê que isso pareça, perceba: o passado já foi, o futuro ainda não chegou e o único momento possível é o agora. Então, procure manter o foco nesse tempo, o tempo de já, desse instante, do hoje. Quanto mais fincar os pés no presente, mais poderá transformá-lo num verdadeiro presente para si e na motivação do AGORA. E pergunte-se: o que é que você pode fazer de novo ou de diferente agora, nesse exato momento, para colher resultados diferentes e novos no futuro?

8) Não se cobre tanto

Muitas vezes, para evitarmos uma dor, acabamos por gerar um caminho de autocrítica que leva à própria frustração. Queremos uma vida melhor, um emprego melhor e que o(a) companheiro(a) nos ame incondicionalmente… Mas a vida não é permanente, o mundo não nos dá garantia e o tempo é inexorável. E aí? Seja mais flexível consigo mesmo(a). Você não é perfeito(a), e ninguém o e. Essa é uma das maiores graças da humanidade!

9) Pratique o perdão

Você já sabe onde falha no presente e os erros que já cometeu na vida. Também já identificou como se expressa e lida com as situações ao seu redor. Agora, é o momento de praticar uma das mais importantes habilidades do ser humano: o perdão.

E como isso é possível? Quando pensamos na história do outro a partir desse novo ponto de vista, ganhamos a chance de compreendê-lo, perdoá-lo e, ainda, perdoar a nós mesmos por nossos próprios erros. Ao conquistarmos essa clareza, temos a oportunidade de caminhar em outras direções e criar maneiras de ser e agir mais positivas e benéficas. Essas novas formas de atuar perante a vida serão as principais ferramentas para alcançar os seus principais objetivos de transformação.

10) Recicle seus comportamentos

Reciclar comportamentos é transformá-los com intenção e a partir de treino; é estimular seu cérebro para que passe a funcionar de um modo diferente do que está habituado. Existem duas reciclagens fundamentais no autoconhecimento. Uma que se refere ao estado emocional e a outra ao comportamento.

A primeira transforma o estado de espírito. Por exemplo, numa situação de aborrecimento ou tristeza, você recorre a mecanismos que lhe ajudam a mudar a emoção, como ouvir uma música, ler um livro, fazer atividade física ou cantar – vale qualquer coisa que lhe traga uma sensação positiva.

A outra reciclagem é treinar, na prática, o novo comportamento – afinal qualquer mudança efetiva requer treino, treino e mais treino. Ou seja, cabe a você se dedicar a criar um novo jeito de agir. Aqui, a mudança se dá pela ação.

Você vai começar a fazer ginástica todo dia de manhã? Pegue-se pelo colarinho e vá! 

É uma reciclagem: assim, estará adotando um novo hábito em vez de ficar dormindo ou comendo em frente à televisão.

Ou, então, durante dez dias ou 15 dias, pratique visualizações mentais: imagine, por exemplo, que o relógio desperta, você acorda disposto(a), toma um café da manhã saudável e vai se exercitar. 

Este exercício diário de visualização contribuirá para que seu cérebro dê início à mudança, porque ele não sabe a diferença entre realidade e imaginação. 

Então, imagine – e, claro, parta para a prática!


CEO do Centro Hoffman, é expert em Autoconhecimento e Inteligência Comportamental, considerada uma das maiores especialistas no método Hoffman no Brasil. Palestrante, Coach, Master Practitioner em PNL, Consteladora Sistêmica, autora de "O Mapa da Felicidade" e de "Perdão, A Revolução que Falta", além de coautora de mais sete livros sobre Gestão de Pessoas, Liderança e Coach.


FONTE - BLOG CRESCENDO PARA EVOLIR