segunda-feira, 17 de março de 2008

PARÂMETROS DO APRENDIZADO

As escolas que formam árbitros desportivos, mais especificamente as de São Paulo voltadas para o futebol, são lugares que "tem aula", se "toma nota", se "faz prova" e se "leva o diploma" e não são locais onde se educa, se pensa, se ensina; portanto, não há aprendizado.
Mas é claro que não se pode generalizar, existem aquelas que podem se tornar ótimos exemplos de educação eficaz.
O cerne da questão está na avaliação, a maioria dos instrutores não sabem avaliar. Ou melhor a maioria não gosta!
Não gosta porque a avaliação é o reflexo do trabalho de quem ensina, não a quantificação do conteúdo que o aluno absorveu, é um parâmetro para o professor ter de seu trabalho, saber o nível do desenvolvimento do aluno.
Como ter certeza que um "10" ou "A" equivale ao conhecimento e domínio do conteúdo? Seria apenas a "decoreba"?
O que se entende é que a avaliação não seja do aluno, mas sim do instrutor/professor, que necessitam dela, avaliação, como um guia das suas ações educativas.
Alunos que tiram nota 4, por exemplo, nas Regras do Jogo, não representam que são ruins, mas sinalizam merecer um pouco mais de atenção, que um ou outros assuntos devam ser mais trabalhados, discutidos.
Em seu sentido mais comum, a avaliação é apenas um referencial; porém, não é a única forma de avaliar o potencial do instrutor/professor, sendo fundamental que estes tenham postura de Educador e reflitam constantemente para que a educação e a construção do conhecimento sejam eficazes.

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