OS "CRITÉRIOS" DE ARBITRAGEM (?)

Aparentemente, nem o VAR conseguirá uniformizar a arbitragem no FUTEBOL. 
Émostrado um cartão amarelo ou vermelho a cada 5,5 faltas ou o dobro disso, 11 faltas, dependendo do árbitro que está apitando a partida. 


O futebol é um esporte que une culturas, nações e pessoas de todas as idades. No entanto, para garantir a justiça e a ordem durante as partidas, um elemento crucial entra em jogo: a arbitragem. 

O papel da arbitragem no futebol é essencial para a manutenção da integridade do jogo. 

Garantindo que as regras sejam seguidas e que o espírito esportivo prevaleça., os árbitros são os guardiões das regras do futebol. 

Eles monitoram cada movimento em campo, fazem julgamentos imparciais e tomam decisões cruciais que podem influenciar o resultado de uma partida.

Se é verdade que o tipo de falta varia a cada lance, também é verdade que a média de faltas marcadas pelos árbitros varia "apenas" 28% enquanto o número de faltas necessárias para que um cartão seja mostrado varie 100% .

Cada árbitro tem uma maneira de conduzir o jogo. 

Uns optam por marcar mais faltas e outros por aplicar mais cartões. 

O ideal é o árbitro estar sempre próximo das jogadas, agir preventivamente, dialogar e chamar a atenção dos jogadores. 

A aplicação do cartão, sempre que possível, deve ser o último recurso para estabelecer o limite e deixar claro qual tipo de “entrada” não será aceito. 

Sem dúvida, cada árbitro tem um estilo de arbitragem, e cada jogo tem sua própria história. 

Mas chama a atenção a diferença porque, ao longo da competição, os árbitros trabalham em jogos de várias equipes, mas a variação no número de faltas é bem menor do que a variação do número de faltas para cada cartão mostrado.

A arbitragem brasileira tem critérios diferentes para a aplicação de cartões. 

É normal uma pequena diferença no critério, mas os números mostram que a diferença é muito grande. 

Tem árbitro com média de um cartão a cada 5,5 faltas e outro com média de um cartão a cada 11 faltas. 

Esses números mostram que cada árbitro apita como quer e não como são instruídos. 

É necessário aproximar os critérios, instruindo e corrigindo os árbitros dos extremos.

Não fazem parte do levantamento os cartões aplicados devido a cera, comemoração de gol, reclamação, simulação ou atitudes antidesportivas praticadas com o jogo já parado, como brigas e discussões, por exemplo.

A prevenção, por meio da presença física do árbitro e da advertência verbal aos jogadores, que muitas vezes é criticada pela imprensa, é fundamental para reduzir esse número de faltas e de cartões. 

São em média 28 faltas e 5,6 cartões por partida quando considerados todos os cartões. 

Arbitrar é muito mais que simplesmente apitar. 

É melhor agir e prevenir problemas, do que reagir a eles. 

Mas prevenir isso exige do árbitro muito mais esforço e desgaste do que simplesmente reagir. 

E se o ser humano não é cobrado, é comum que ele opte por fazer o mais fácil. 

É a lei do mínimo esforço agindo na arbitragem também.

Embora um número menor de jogos abra a possibilidade para discrepâncias que distorcem uma análise, também mostra que um árbitro pode ser muito tolerante com um alto número de faltas cometidas antes de mostrar ao menos um cartão amarelo.

Podemos afirmar que o controle disciplinar de uma partida depende de algumas variáveis e considera estas as mais importantes:

- o perfil do árbitro;

- a dificuldade da partida;

- o comportamento dos jogadores e das comissões técnicas;

- o ambiente do estádio, a pressão da torcida.

As reclamações, discussões e brigas com o jogo parado não foram consideradas nesta pesquisa, mas influenciam no aumento do número de cartões, porque após o reinício da partida, os jogadores normalmente disputam a bola de maneira mais ríspida e com temeridade. 

Vale destacar ainda que falta um trabalho mais efetivo de aproximação de critérios por parte das entidades de Arbitragem.

A falta de critérios é sem duvidas o maior problema da arbitragem brasileira. 

Cada árbitro apita como quer adotando seus próprios critérios. 

Se tem alguma orientação, ela entra por um ouvido e sai pelo outro. 

Não existe critério sequer entre o que pede a comissão nacional e as estaduais. 

Nessa torre de babel, o árbitro não escuta nem uma, nem outra e sobrevive apitando como lobo solitário e sem regras.

Para piorar, o lobo solitário muda os critérios conforme pede a partida, conforme o resultado e pior ainda, conforme até mesmo o local do confronto, pois de uma forma correta ou não, resolve os problemas e por isso sabe que estará escalado na próxima rodada.

Comentários

Além disso, os árbitros também desempenham um papel vital na proteção dos jogadores. Eles têm a responsabilidade de garantir que os jogadores respeitem as regras e se comportem de maneira esportiva.

Isso inclui penalizar jogadores que cometem faltas graves ou perigosas, ajudando a prevenir lesões e a manter a segurança dos jogadores.

A arbitragem também ajuda a manter a integridade do futebol fora do campo. Os árbitros garantem que as equipes sigam as regras do jogo, incluindo as relativas a substituições, equipamentos e comportamento dos treinadores.

Ao fazer isso, eles ajudam a garantir que todas as equipes tenham uma chance justa de vencer.

Em conclusão, a arbitragem é uma parte vital do futebol. Os árbitros garantem que o jogo seja jogado de maneira justa e segura, contribuindo para a integridade e o espírito esportivo do futebol.

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